Agências internacionais
JERUSALÉM - Israel irá criar um "corredor humanitário" para tentar contornar a crise causada pela ofensiva militar na Faixa de Gaza, informou nesta terça-feira, 6, o escritório do primeiro-ministro Ehud Olmert. O governo israelense disse que a medida foi proposta por chefes militares do país, e garantiria acessos periódicos a vastas áreas do território palestino para permitir que os moradores tenham acesso a suprimentos.
O grande número de mortes de civis provocou críticas internacionais e aumentou o temor pelo crescente desastre humanitário. Muitos moradores de Gaza estão sem eletricidade e água corrente, milhares estão desabrigados e muitos reclamam que estão ficando sem comida, pois a distribuição de auxílio humanitário foi prejudicada pela ação militar.
Um funcionário do sistema de águas e esgotos de Gaza, Munzir Shiblak, disse que aproximadamente 800 mil pessoas em Cidade de Gaza e no norte do território não tinham água corrente desde a terça-feira. "Isso não é uma crise, isso é um desastre."
Israel lançou a ofensiva em 27 de dezembro, com ataques aéreos, argumentando que busca impedir o lançamento de foguetes em seu território. Na noite de sábado, os militares israelenses iniciaram a operação por terra. Mais de 600 palestinos morreram e outros 2,9 mil ficaram feridos desde o começo da operação. Do lado israelense, dez morreram.
O Estado Judeu diz que não interromperá a operação militar até que as cidades ao sul do país estejam livres da ameaça dos foguetes palestinos e haja garantias internacionais de que o Hamas, apoiado por Síria e Irã, não voltará a estocar armas. Israel ainda culpa o Hamas pelas mortes de civis, alegando que o grupo intencionalmente se esconde em áreas residenciais densamente povoadas.
Caos
Os hospitais de Gaza estão à beira do colapso devido à contínua chegada de feridos civis, enquanto Israel segue com sua ofensiva militar nesse território palestino densamente povoado, denunciou nesta terça a ONG britânica Oxfam em comunicado.
JERUSALÉM - Israel irá criar um "corredor humanitário" para tentar contornar a crise causada pela ofensiva militar na Faixa de Gaza, informou nesta terça-feira, 6, o escritório do primeiro-ministro Ehud Olmert. O governo israelense disse que a medida foi proposta por chefes militares do país, e garantiria acessos periódicos a vastas áreas do território palestino para permitir que os moradores tenham acesso a suprimentos.
O grande número de mortes de civis provocou críticas internacionais e aumentou o temor pelo crescente desastre humanitário. Muitos moradores de Gaza estão sem eletricidade e água corrente, milhares estão desabrigados e muitos reclamam que estão ficando sem comida, pois a distribuição de auxílio humanitário foi prejudicada pela ação militar.
Um funcionário do sistema de águas e esgotos de Gaza, Munzir Shiblak, disse que aproximadamente 800 mil pessoas em Cidade de Gaza e no norte do território não tinham água corrente desde a terça-feira. "Isso não é uma crise, isso é um desastre."
Israel lançou a ofensiva em 27 de dezembro, com ataques aéreos, argumentando que busca impedir o lançamento de foguetes em seu território. Na noite de sábado, os militares israelenses iniciaram a operação por terra. Mais de 600 palestinos morreram e outros 2,9 mil ficaram feridos desde o começo da operação. Do lado israelense, dez morreram.
O Estado Judeu diz que não interromperá a operação militar até que as cidades ao sul do país estejam livres da ameaça dos foguetes palestinos e haja garantias internacionais de que o Hamas, apoiado por Síria e Irã, não voltará a estocar armas. Israel ainda culpa o Hamas pelas mortes de civis, alegando que o grupo intencionalmente se esconde em áreas residenciais densamente povoadas.
Caos
Os hospitais de Gaza estão à beira do colapso devido à contínua chegada de feridos civis, enquanto Israel segue com sua ofensiva militar nesse território palestino densamente povoado, denunciou nesta terça a ONG britânica Oxfam em comunicado.
Dezenas de milhares de famílias palestinas se encontram em uma situação desesperadora, enquanto as baixas civis sobrecarregam o sistema hospitalar, destaca o comunicado, segundo o qual os médicos sofrem com falta de remédios e equipamentos essenciais para atender aos feridos.
"Os hospitais têm também dificuldades para funcionar devido aos contínuos cortes de eletricidade. O combustível utilizado pelos geradores está acabando. Dezenas de pacientes se expõem a uma morte certa se os geradores falharem", acrescenta o funcionário da Oxfam.
A ofensiva terrestre israelense dividiu em três partes a Faixa de Gaza. Com isso, foram interrompidos os contatos entre elas e foi bloqueado o transporte de doentes e de provisões médicas.
"Os hospitais têm também dificuldades para funcionar devido aos contínuos cortes de eletricidade. O combustível utilizado pelos geradores está acabando. Dezenas de pacientes se expõem a uma morte certa se os geradores falharem", acrescenta o funcionário da Oxfam.
A ofensiva terrestre israelense dividiu em três partes a Faixa de Gaza. Com isso, foram interrompidos os contatos entre elas e foi bloqueado o transporte de doentes e de provisões médicas.
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