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Mostrando postagens de janeiro 6, 2009

Israel-Palestina: Guerra pela legitimidade

Jerrold Kessel e Pierre Klochendler Jerusalém, 06/01/2009 – A reafirmação do direito à defesa própria e da legitimidade da ação militar são os componentes centrais da segunda fase do ataque de Israel contra o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) no território palestino de Gaza. A legitimidade que Israel se atribui deriva das metas da operação militar Chumbo Fundido, a mais intensa contra a Palestina nos últimos 40 anos. Com esta crescente confiança, combinada com a decisão do Hamas de não renovar o cessar-fogo de seis meses na noite de Natal, todo o gabinete israelense deu luz verde ao bombardeio aéreo que se concretizaria três dias depois, e inclusive à grande incursão por terra do final de semana. O gabinete de segurança se reuniu secretamente sexta-feira em Telavive, convocado pelo primeiro-ministro, Ehud Olmert, e pelos ministros da Defesa, Ehud Barak, e das Relações Exteriores, Tzipi Livni. As deliberações foram além do início do sabat judeu. Devido às circunstâncias, os mini

Al Qaeda prega ataques a alvos de Israel e do Ocidente

Reuters DUBAI (Reuters) - O segundo homem na hierarquia da Al Qaeda conclamou na terça-feira os muçulmanos a atacarem alvos ocidentais e israelense em todo o mundo, e acusou o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, de cumplicidade com a violência na Faixa de Gaza. "Atinjam os interesses dos sionistas e dos cruzados onde e da forma que puderem", disse Ayman Al Zawahri em gravação divulgada por sites islâmicos. "O que vocês estão enfrentando agora ... é um elo em uma cadeia na campanha da cruzada sionista contra os muçulmanos e o Islã", disse Zawahri. "Esses ataques são o presente de Obama para vocês (palestinos) antes de ele tomar posse." Segundo o militante, "a máquina mentirosa dos EUA tentou retratar (Obama) ao mundo como um salvador que mudaria a política dos EUA", e os ataques em Gaza estariam expondo sua verdadeira face. Na terça-feira, Obama manifestou-se pela primeira vez sobre a situação em Gaza, onde Israel iniciou uma campanha militar

Venezuela expulsa embaixador de Israel do país

BBC O governo venezuelano anunciou nesta terça-feira a expulsão do embaixador de Israel e de parte dos funcionários da embaixada israelense no país em um sinal de protesto contra a ofensiva em Gaza. “O governo da República Bolivariana da Venezuela decidiu expulsar o embaixador de Israel e parte do pessoal da embaixada de Israel na Venezuela, reafirmando sua vocação para a paz e a exigência de respeito ao direito internacional”, diz uma nota divulgada pelo Ministério de Relações Exteriores do país. No documento, a Venezuela ainda acusa Israel de praticar “terrorismo de Estado” e de violar o direito internacional com a ofensiva em Gaza. O governo do presidente Hugo Chávez ainda manifesta, por meio do comunicado, solidariedade ao “heróico” povo palestino e às famílias daqueles que foram mortos durante a ofensiva. “O governo venezuelano não descansará até ver os responsáveis por estes crimes atrozes severamente castigados”. A Venezuela ainda pede que o Conselho de Segurança da Organização

Sarkozy quer que Síria convença Hamas a parar de atacar Israel

Da EFE Damasco/Beirute, 6 jan (EFE).- A França pediu hoje à Síria que tente convencer o Hamas a interromper o lançamento de foguetes contra Israel, uma das principais razões da ofensiva israelense na Faixa de Gaza. "A Síria deveria nos ajudar a convencer o Hamas a escolher a voz da razão", afirmou o presidente francês, Nicolas Sarkozy, depois de se reunir hoje em Damasco com seu colega sírio, Bashar al-Assad. "O presidente Assad deveria ajudar a convencer o Hamas a parar de disparar foguetes", insistiu o chefe de Estado francês, que ontem iniciou uma viagem pela região que já o levou ao Egito, à Cisjordânia e a Israel. Sarkozy fez um apelo para que a violência "termine o mais rápido possível" em Gaza, em referência aos ataques israelenses contra a faixa territorial palestina, iniciados em 27 de dezembro, e também ao "inaceitável" lançamento de foguetes disparados do território contra Israel. O chefe de Estado francês disse ainda que na noite de o

Embaixador acusa Hamas de usar escudos humanos

Agência Brasil BRASÍLIA - O grande número de civis mortos na ofensiva israelense sobre a Faixa de Gaza se deve ao fato de que os líderes do Hamas usam a população palestina como escudos humanos, disse nesta terça-feira (6) o embaixador de Israel no Brasil, Giora Becher, à Agência Brasil. Segundo ele, os ataques das forças militares de Israel não são contra os palestinos, mas sim contra os “terroristas do Hamas”. “Nossos ataques militares na Faixa de Gaza são contra os terroristas do Hamas. Lamentavelmente, muitos terroristas do Hamas e seus líderes estão buscando refúgio entre a população palestina civil. Eles usam civis palestinos como escudos humanos. Por isso, temos muitos civis palestinos mortos. Queremos dar fim a esta guerra, pacificar a região e voltar de novo a viver em paz com nossos vizinhos, os palestinos”, disse o embaixador. No 11º dia de bombardeio na Faixa de Gaza, o número de mortos já passa dos 630, a maioria civis palestinos. “Uma maneira de perceber que não somos con

Israel irá criar 'corredor humanitário' na Faixa de Gaza

Agências internacionais JERUSALÉM - Israel irá criar um "corredor humanitário" para tentar contornar a crise causada pela ofensiva militar na Faixa de Gaza, informou nesta terça-feira, 6, o escritório do primeiro-ministro Ehud Olmert. O governo israelense disse que a medida foi proposta por chefes militares do país, e garantiria acessos periódicos a vastas áreas do território palestino para permitir que os moradores tenham acesso a suprimentos. O grande número de mortes de civis provocou críticas internacionais e aumentou o temor pelo crescente desastre humanitário. Muitos moradores de Gaza estão sem eletricidade e água corrente, milhares estão desabrigados e muitos reclamam que estão ficando sem comida, pois a distribuição de auxílio humanitário foi prejudicada pela ação militar. Um funcionário do sistema de águas e esgotos de Gaza, Munzir Shiblak, disse que aproximadamente 800 mil pessoas em Cidade de Gaza e no norte do território não tinham água corrente desde a terça-feir