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Mostrando postagens de outubro 22, 2008

Governo autoriza bancos públicos a estatizarem instituições financeiras privadas

Folha de S.Paulo O governo brasileiro aderiu de cabeça à saída Gordon Brown --primeiro-ministro britânico-- para a crise financeira global. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem uma MP (medida provisória) , publicada hoje no "Diário Oficial", que autoriza os bancos públicos brasileiros, a Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, a adquirirem participações em instituições financeiras no pais sem passar por um processo de licitação. Ou seja, a MP autoriza os bancos públicos brasileiros a estatizarem instituições financeiras brasileiras que estejam em dificuldades. A MP é ampla, composta de sete artigos, e inclui todo tipo de instituição financeira: seguradoras, instituições previdenciárias, empresas de capitalização, etc. A medida provisória também autoriza o Banco do Brasil e a Caixa a constituírem bancos de investimentos e subsidiárias no exterior. Essa medida também autoriza o Banco Central do Brasil a negociar papéis de outros BCs do mundo todo ("swaps

Fatura para conter efeitos da crise no País já chega a US$ 22,9 bi

Gazeta Mercantil Brasília, 22 de Outubro de 2008 - O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, apresentou a primeira parte da fatura já paga pelos brasileiros para estancar a crise: US$ 22,9 bilhões na tentativa de segurar a alta do dólar e manter irrigadas as linhas de crédito para o comércio. Do total, US$ 3,2 bilhões foram efetivamente desembolsados, ou seja, saíram das reservas internacionais para serem leiloados no mercado à vista. Outros US$ 3,7 bilhões, o BC vendeu com o compromisso de recompra. As linhas de crédito para o comércio exterior já somam US$ 1,6 bilhão. As operações de swap cambial - nas quais o BC não libera dinheiro em espécie - chegam a US$ 12,9 bilhões e a não-rolagem do swap reverso, US$ 1,5 bilhão. Apesar de a conta já apresentar números concretos para a economia do Brasil, Meirelles e Mantega tentaram minimizar os impactos da crise mundial sobre o País. Eles argumentaram que fatores antes criticados -como o aumento das reservas internacionais, atualme