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Mostrando postagens de agosto 5, 2008

Pare!

A Promotoria do Meio Ambiente embargou a obra do Centro de Atendimento ao Cidadão. Segundo entende o MP, o governo deveria ter apresentado um “Estudo de Impacto Ambiental” antes de iniciar as obras. Se perdurar, o embargo pode comprometer o cronograma da construção. É óbvio que o governo irá resolver esse problema. Não se admite que algo tão simples paralise uma obra tão importante. No entanto, serve para revelar que alguma coisa anda rotineiramente dando errado na equipe técnica da Secretaria de Obras. Problemas dessa natureza podem ser previstos por qualquer engenheiro. E engenheiro é o que não falta por lá. É por conta de problemas assim, pequenos aparentemente, mas que podem crescer, que a obra do PRONTO SOCORRO do Segundo Distrito parou e provavelmente não será mais retomada. Será que não tinha ninguém que pudesse imaginar que a obra jamais poderia ter sido realizada naquele local? Esse povo fala tanto em meio ambiente, mas esqueceram que logo ali do lado corr

Internacionalização pacífica

O Presidente Lula criou na última sexta-feira o Fundo Amazônia. A missão principal do fundo é a captação de recursos externos, de países poluidores, para investimentos em ações de preservação da Amazônia. Consiste numa espécie de remuneração que os países ricos, de boa vontade é claro, irão enviar para o Brasil bancar o papel de zelador do imenso condomínio da maior biodiversidade do planeta. Esse decreto, junto com a Lei de Concessão de Florestas Públicas, representam os instrumentos centrais do arcabouço jurídico necessário para, de forma sutil, fazer a entrega da Amazônia, pela via institucional, ao controle das grandes potências mundiais. Convenhamos! Ninguém manda 100 milhões de dólares assim, de mão-beijada, ou por um mundo melhor, como fez a Noruega ao inaugurar o fundo. A lógica do capital continua sendo a de sempre: aquele que paga é o mesmo que manda! As ONGs ambientalistas, por sua vez, parece que aceitaram bem a proposta. Nem espernearam como normalmente faz

Tião Viana lamenta concentração de investimentos em ciência e tecnologia no Centro-Sul

O senador Tião Viana (PT-AC), em discurso nesta terça-feira (5), apontou a concentração dos recursos destinados ao financiamento de projetos para ciência, tecnologia e informação nas Regiões Sul e Sudeste. Ele mencionou matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo que traz detalhes sobre o lançamento de edital, na última segunda-feira, destinando R$ 435 milhões para a área. De acordo com a matéria citada pelo parlamentar, este é o maior edital já lançado para ciência, tecnologia e informação e prevê a criação de uma rede com cerca de 60 institutos. Três estados parceiros receberão investimentos: São Paulo, R$ 75 milhões; Rio de Janeiro, R$ 30 milhões; e Minas Gerais, R$ 30 milhões, por meio de suas fundações de amparo à pesquisa. O restante será disponibilizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação, para o pagamento de bolsas, e os recursos serão regionalmente distribuídos da seguinte forma: 50% para o Sudest

Revolução Acreana: um elogio ao capital

Por Eduardo de Araújo Carneiro O texto confronta a história oficial da revolução acreana que defende que a motivação dos "revolucionários" tenha sido o patriotismo. O artigo dá outra versão ao fato e deixa claro a idéia das motivações materiais. Revolução Acreana: um elogio ao capital “Capital é uma forma especifica de relação social, na qual os burgueses empregam o trabalho dos despossuídos dos meios de produção para produzir mais-valia... é a contínua expansão do valor através do processo de produção e circulação de mercadorias” (Paul Singer). Este artigo deseja ser uma contribuição ao debate sobre a “encantada” Revolução Acreana. A historiografia oficial muito já fez para se acreditar que a origem dessa guerra está no sentimento antiimperialista de Plácido de Castro e no patriotismo daqueles que fizeram a “revolução pelo direito de serem cidadãos de um país que os negava”. Ao contrário desse raciocínio que forja um passado heróico, expondo em primeiro plano o idealismo dos

Tristeza

Muito triste essa história contada pelo Jornalista Silvio Martinello, na edição de hoje do seu "A GAZETA", sobre a contaminação dos “ex-guardas da Sucam” por DDT. O pior, é que a maioria está morrendo a mingua, conforme relata a reportagem. Lembro bem dos “Guardas da Sucam”. Quando morava no interior (Xapuri), pelo menos uma vez por ano eles apareciam para lançar os produtos da época - não sei se era o DDT - por toda a casa. A meninada tinha um medo danado deles. Falasse “lá vem os guardas da Sucam” a moçada entrava em pânico. Acho que o que assustava era os apetrechos que eles usavam no trabalho (foto). Eram como soldados, só que de uma outra guerra. A guerra contra os "vetores" de muitas doenças que hoje, em função da atuação deles, praticamente deixaram de nos incomodar. Merecem mais respeito! Veja mais no blog do deputado Edvaldo Magalhães.

Ministros chegam a acordo sobre cana na Amazônia

Agencia Estado Depois de mais de duas horas de reunião, os ministros Reinhold Stephanes, da Agricultura, e Carlos Minc, do Meio Ambiente, chegaram a um entendimento sobre o plantio de cana-de-açúcar na Amazônia e no Pantanal. A decisão final, entretanto, caberá ao Palácio do Planalto.Na Amazônia, segundo os ministros, não haverá novos plantios, mas a área ocupada com usinas já instaladas poderá ser mantida. Há três usinas na região: no Acre , no Amazonas e no Pará. Stephanes defendia o plantio da cana nas áreas de savana de Roraima, mas não haverá autorização para o cultivo generalizado nesta região. Segundo o ministro, há informações sobre a existência de uma usina no Estado, que poderá receber o mesmo tratamento das outras três.No caso do Pantanal, não será permitido o plantio nas áreas de planície. No planalto, de maior altitude, áreas consolidadas há mais de dez anos poderão ser mantidas, especialmente aquelas que ocupam pastagens degradadas, desde que se utilize o plantio direto,

A carícia essencial

Ninguém pode dizer que o meu amigo Petecão não seja um cara gente boa. O Petecão é a perfeita encarnação do sentido do termo gente boa. O que a história revela dele é a natureza de um homem pacífico, conciliador, brincalhão, e sempre disposto a estender a mão. O povo gosta e tem razão de gostar de pessoas assim. Nosso povo tem carências, cujo remédio muitas vezes é um simples aperto de mão, um levantar de sobrancelas, um popular “e aí”, um legal e tantas outras formas de formas de lembrar que as pessoas existem. O Petecão está por aí, no meio dos seus, fazendo o que mais gosta: tocar nas pessoas. Isso ninguém tira do Petecão.