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Mostrando postagens de janeiro 29, 2010

Dengue e aspirina

Muita gente fala que a aspirina não pode ser tomada em caso de dengue, mas pouca gente explica a razão. Eu, como sou bonzinho, explicarei, em homenagem à UFAC, onde cursei Ciências Biológicas “de grátis”, por isso, devolvo, sem cobrar nada. O que acontece é o seguinte: a aspirina impede a produção de prostaglandinas, hormônio com inúmeras funções, dentre elas, a responsabilidade pela sensação de dor. Pois bem, alguns tipos de prostaglandinas fazem com que as plaquetas, que são células sanguíneas responsáveis pela coagulação do sangue, tenham dificuldades para a realização de tal função. A conseqüência parece bem óbvia: facilita a ocorrência de hemorragias. Ora, se a dengue for hemorrágica, é lógico que a situação pode se agravar com a aspirina, já que seria um auxiliar e tanto do vírus. Simples, né?

Sempre o mosquito

Acordei na segunda-feira com uma dor nas pernas um tanto quanto estranha. Ainda “jiboiando” na cama, pensei comigo: isso passa, não devo ter dormido direito, deve ser cansaço! Afinal, fiquei até tarde da noite de domingo assistindo alguma bobagem, que nem me lembro mais, na TV. Ato contínuo, ensaiei uma leve e sutil reação, pondo-me em posição vertical, foi aí que senti o quanto meu corpo estava pesado, parecia que a força da gravidade tinha se alterado. Tremia mais do que vara verde para me manter em pé. Parecendo um zumbi de filme de terror dei alguns passos, que mais parecia uma maratona sem fim, em direção ao banheiro, fiz minha assepsia matinal e logo percebi que meu destino na semana era mesmo a cama. Quando se está com dengue, além do Paracetamol, a cama é o melhor remédio, além de água, muita água, que pode, para ficar menos sem graça, vir disfarçada de sucos, chás e coisas do tipo. Bom, daí em diante, teve de tudo, dor de cabeça, dor nos olhos, suadeira, tremendeira, confusão