O Ministério Público Eleitoral precisa ficar mais atento. A prefeitura, e também o governo, estão liberando servidores públicos de forma irregular - sob o pretexto de exercício de mandato classista - para servirem como cabos eleitorais na campanha deste ano. Os afastamentos, sob esse argumento, são ilegais, já que tais servidores não foram eleitos pelas suas respectivas categorias. O Estatuto do Sinteac (Sindicato dos Trabalhadores em Educação), ninho da maior parte das ilegalidades, por exemplo, até permite que membros da diretoria sejam substituídos em caso de renúncia de componentes da diretoria eleita, desde que a Assembléia Geral da categoria assim delibere, o que não é o caso. Nessa situação está uma ex-dirigente do Sindicato dos Professores Licenciados, derrotada na última eleição daquele sindicato. A sindicalista foi liberada pelo estado e pelo município para fazer campanha para o petista Raimundo Angelim e para a candidata a vereadora pelo PT, Rita Paro.