Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de janeiro 21, 2009

Garibaldi declara apoio oficial a José Sarney

Diário de Natal Depois de abrir mão da sua candidatura à presidência do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN) declarou apoio nesta quarta-feira (21/01) a José Sarney (PMDB-AP) —mesmo após ser forçado pelo colega de partido a deixar a corrida pelo comando da Casa. Garibaldi disse que não guarda mágoa nem se sente traído por Sarney ter decido ingressar tardiamente na disputa, mas admitiu que acabou exposto pelo partido enquanto candidato. “Exposto eu fui, não vou dizer que não fui. Mas tenho que entender que essa exposição terminou sendo benéfica para o partido. Se eu não ficasse exposto, o adversário [senador Tião Viana (PT-AC)] teria avançado muito mais na sua candidatura”, afirmou. Garibaldi negou, porém, que sua candidatura tenha sido “cortina de fumaça” apenas para evitar o crescimento do adversário petista. “A minha candidatura prestou serviço, não guardei lugar para ninguém. Mas eu não posso expor a bancada. À essa altura, com o presidente Sarney dizendo que pode ser candidato, fica d

O Acre no olho do furacão

Edinei Muniz É elogiável a postura do senador Tião Viana na queda de braço sem fim que se transformou a sucessão na maior instância política nacional. Está sendo firme e já venceu Sarney no quesito moralidade. Tanto que o presidente do nosso partido, o também senador, Sergio Guerra, declarou (com justiça) que Tião é o melhor nome, sob o ponto de vista ético, para melhorar a imagem abalada da casa. Concordo com o presidente Guerra. Tião merece elogios exatamente por não aceitar ser tão subserviente a Lula. Tião recebeu inúmeras promessas do presidente de que seria o nome do governo, mas não está sendo, quem o leva é o PT. Por outro lado, sob o ponto de vista político, não é nada recomendável para o governo uma disputa no senado. Ainda mais quando sabe que Dilma não vai a lugar algum só com o PT. Daí o presidente ter optado pela agenda sucessória. Assim como fez Guerra ao chamar a bancada e pedir que votem em Sarney pensando na eleição de Jose Serra ano que vem. A verdade é que a eleição

Guerra, presidente do PSDB, quer o partido unido a Sarney

Noblat O senador Sérgio Guerra (PE), presidente nacional do PSDB, quer que a bancada de 13 senadores do seu partido vote unida para eleger o próximo presidente do Senado - José Sarney (PMDB-AP) ou Tião Viana (PT-AC). Foi o que ele disse em conversa, hoje, por telefone com Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB no Senado. No momento, Viana conta com meia dúzia de votos do PSDB - entre eles, os dos senadores Tasso Jereissati (CE), Lúcia Vânia (GO) e Marisa Serrano (MT). Se depender de Serra, Viana não terá nenhum. A Virgílio, Guerra recomendou: - Temos que votar politicamente, levando em conta o que convém ao partido a longo prazo. Traduzindo: em 2010, o adversário do PSDB é o PT, que deverá disputar a sucessão de Lula com Dilma Rousseff, atual ministra da Casa Civil da presidência da República. O PSDB irá de José Serra, governador de São Paulo. Ou de Aécio Neves, governador de Minas Gerais. Tudo o que interessa ao PT não interessa ao PSDB. Logo... Logo, é recomendável, segundo Guerra, que

Sarney candidato. Como se esperava

Blog do Zé Dirceu Como era de se esperar, o senador José Sarney (PMDB-AP)... Como era de se esperar, o senador José Sarney (PMDB-AP) aceitou ser candidato do partido à presidência do Senado, depois de negar, não durante semanas, mas durante meses que aceitaria o cargo. Como um ex- presidente da República e do Senado, pertencendo a bancada majoritária do PMDB, ele praticamente tem assegurada sua indicação. Não que o PT, legitimamente - e até porque há precedentes - não possa concorrer com Sarney, mas porque falta apoio, começando pelo governo, que dá sinais claros que não quer uma disputa no Senado e que prefere o ex-presidente à disputa, até porque esse tem dado mais do que provas de fidelidade ao governo. Portanto, o problema não é o governo, mas o PT. Tudo indica que o objetivo não é só eleger Sarney para presidente - inclusive para lhe fortalecer frente às derrotas no Maranhão - e Renan Calheiros (PMDB-AL) para líder, com o forte argumento de que sua eleição fortalece o grupo peemed

'Podemos ganhar a eleição com Aécio ou com Serra', diz presidente do PSDB

Do G1, em São Paulo O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse nesta quarta-feira (21) ter “convicção” de que o partido pode vencer as eleições presidenciais em 2010, quando termina o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tanto com o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, quanto com o governador de São Paulo, José Serra. “Temos a convicção de que podemos ganhar a eleição com Aécio Neves ou com José Serra”, disse o presidente do partido em entrevista em Minas Gerais após reunião com Aécio. As informações foram passadas pela assessoria do governo mineiro. Segundo Guerra, o candidato do PSDB será escolhido no segundo semestre. Ainda não se sabe, no entanto, qual será a forma de escolha. “Haverá duas alternativas. Uma, a primeira, de entendimento entre nossos potenciais candidatos. Segundo, na falta desse entendimento, uma prévia aberta, aceita, tranqüila, de todos nós para escolha de um candidato.” O PSDB fez uma consulta ao TSE para saber as regras para

Aliados registram candidatura de Tião Viana para a Presidência do Senado

Eduardo Bresciani Do G1, em Brasília O senador Tião Viana (PT-AC) agora é candidato oficial a presidente do Senado. Um documento assinado por líderes de seis partidos foi protocolado nesta quarta-feira (21) na Secretaria Geral da Mesa do Senado pedindo o registro do nome do petista como candidato. Ele deverá disputar a eleição contra José Sarney (PMDB-AP), uma vez que Garibaldi Alves (PMDB-RN) deve deixar a candidatura na próxima semana. Para Tião, o ato formal reafirma sua candidatura como irreversível. “Isso significa a confiança dos seis partidos que me apóiam e um compromisso com a minha candidatura”. Os partidos que apóiam Tião são PT, PSB, PR, PSOL, PRB e PDT. Somados, eles têm 26 senadores. Para vencer a eleição, o candidato precisa ter a maioria dos 81 senadores. O petista afirma que espera para os próximos dias o anúncio do apoio de mais dois partidos: PC do B e PP. Ambos têm um senador cada. Sem querer dizer quantos votos garantidos já tem, Tião garante já estar próximo de al

Candidatura de Tião à Presidência do Senado e sucessão estadual

Edinei Muniz O Frente Popular vem dizendo que o candidato a suceder Binho Marques será o Senador Tião Viana. Ponto pacifico. De Rodrigues Alves a Assis Brasil o comentário é um só. Aliás, tal candidatura foi lançada ainda no final da gestão do lobista Jorge Viana. Tem quem não lembre, mas Tião só não ocupa a cadeira que Binho senta hoje pelo fato de existirem artigos "anti-feudos de família" na Lei Eleitoral, impeditivos te tal intento. Assim, planejou-se, inicialmente, que Binho cumpriria o papel de ser "coadjuvante de luxo" no período não permissivo da lei. Ou seja, Binho foi trabalhado para ser um "tapa-buraco" dos Vianas. Veio a eleição. Binho, mesmo nulo em expressividade e sem nenhum carisma (diante da fragilidade contumaz da oposição) venceu o pleito de barbada. Em verdade, na disputa, a Frente correu menos riscos do que planejou correr. Veio o governo. Binho assumiu e, logo nos primeiros dias de governo tratou de mandar "recados sutis" di

Nomeação de Alckmin como secretário fortalece Serra, diz Aécio

G1 Em entrevista concedida após encontro com o deputado federal ACM Neto (DEM-BA), em Belo Horizonte, Aécio foi questionado se a nomeação de Alckmin para o secretariado de Serra significou um ganho político para o governador paulista. Aécio respondeu que "é muito importante o fortalecimento do governador de São Paulo, é muito importante a unidade do partido em São Paulo", segundo transcrição da entrevista enviada pela sua assessoria. O governador de Minas, que apoiou a candidatura fracassada de Alckmin à Prefeitura de São Paulo Serra, não oficialmente, apoiava Kassab, se esquivou de responder diretamente se a união do partido em São Paulo seria prejudicial à sua disputa pela indicação do PSDB para 2010. "Ganham todos com sua nomeação e eu, pessoalmente, como seu amigo e admirador, me sinto também homenageado por essa indicação", disse. O governador disse que recebeu um telefonema de Alckmin ontem. Segundo ele, o ex-governador paulista "queria dizer as circunstâ

Disputas na Câmara e Senado viram ensaio de 2010

Lula Marques/Folha O tucano José Serra e a petista Dilma Rousseff não dispõem de mandatos legislativos. Ele, como se sabe, governa São Paulo. Ela chefia a Casa Civil. Mas todas as peças do xadrez em que se converteu a disputa pelos comandos da Câmara e do Senado são movidas em função dos interesses de Serra e Dilma. No centro do tabuleiro encontra-se o PMDB. Sem um nome competitivo para 2010, o partido serve-se da corte que lhe fazem petistas e tucanos. No Senado, medem forças José Sarney (PMDB) e Tião Viana (PT). São dois aliados de Lula. Mas o presidente optou por lavar as mãos. E a definição da arenga que convulsiona o consórcio governista depende agora dos humores do oposicionista PSDB. A legenda de Serra foi convertida em fiel da balança. Em conversa com o ministro José Múcio, coordenador político de Lula, o senador Sérgio Guerra (PE), presidente do PSDB, resumiu o drama do tucanato. Guerra disse a Múcio que Tião faria mais pela recuperação da imagem do Senado do que Sarney. Mas i

Candidatura de Sarney ao Senado cria crise com o PT

Estadão BRASÍLIA - A candidatura do senador José Sarney (PMDB-AP) à presidência do Senado produziu ontem uma primeira vítima e uma crise de relacionamento com o PT com potencial de contagiar o até agora previsível processo sucessório na Câmara dos Deputados. Com Sarney no páreo, o PT reagiu. Além de fincar pé na disputa, bancando a candidatura do senador Tião Viana (AC), o partido anunciou que fará tudo para impedir que o PMDB presida Câmara e Senado, ameaçando o favoritismo do deputado Michel Temer (PMDB-SP). "Não há possibilidade de o PMDB, que tem apenas um quinto dos parlamentares, presidir as duas Casas", protesta a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), que desembarca hoje em Brasília. "Já tem deputados me ligando, inclusive petistas, para perguntar como é que fica, porque não aceitam que o PMDB comande sozinho o Congresso", diz a líder, convencida de que "a surpresa fora de hora de Sarney" não só constrange o PT, como pode abalar a relação entr

Tião abandonado

Do Correio Braziliense O senador José Sarney (PMDB-AP) teve um dia atribulado ontem. Passou horas ao telefone, em conversas com parlamentares de todas as bancadas. Procurou possíveis aliados, como o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE), mas não esqueceu de políticos considerados votos de difícil conquista, como o gaúcho Pedro Simon, integrante da ala rebelde do PMDB. Sarney deu a notícia que todos imaginavam: é candidato à presidência do Senado. Terminou a maratona otimista. As contas de sua campanha apontam para um mínimo de 58 votos, bem mais que os 41 necessários para vencer a eleição em 2 de fevereiro. A largada oficial da campanha foi na noite de segunda-feira, quando Sarney encontrou-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e avisou que, "diante das pressões da bancada do PMDB", admitia ser candidato. Na verdade, antes da reunião com o presidente, ele montou cuidadosamente as alianças em que aposta para vencer. Como não queria aparecer, deixou a negociaç