Edinei Muniz
O Frente Popular vem dizendo que o candidato a suceder Binho Marques será o Senador Tião Viana. Ponto pacifico. De Rodrigues Alves a Assis Brasil o comentário é um só. Aliás, tal candidatura foi lançada ainda no final da gestão do lobista Jorge Viana.
Tem quem não lembre, mas Tião só não ocupa a cadeira que Binho senta hoje pelo fato de existirem artigos "anti-feudos de família" na Lei Eleitoral, impeditivos te tal intento. Assim, planejou-se, inicialmente, que Binho cumpriria o papel de ser "coadjuvante de luxo" no período não permissivo da lei. Ou seja, Binho foi trabalhado para ser um "tapa-buraco" dos Vianas.
Veio a eleição. Binho, mesmo nulo em expressividade e sem nenhum carisma (diante da fragilidade contumaz da oposição) venceu o pleito de barbada. Em verdade, na disputa, a Frente correu menos riscos do que planejou correr.
Veio o governo. Binho assumiu e, logo nos primeiros dias de governo tratou de mandar "recados sutis" direcionados, por vias transversas, a todos aqueles dispostos a manobrá-lo.
O governador foi demitindo a conta gotas, bem ao estilo dos orientais, um por um os principais homens de confiança do ex-governador Jorge Viana e do Senador Tião Viana. Desnecessária a citação dos nomes.
Passados dois anos de governo, o atual governador, contrariando o script político desenhado para ele, que estabeleceu limites, mostra-se em excelentes condições de reivindicar o direito de concorrer à reeleição em 2010. Faz um governo razoável sob o ponto de vista ético.
Binho não revela tal intento, e nem poderia, pois se assim fizesse atrairia a atenção da oposição, que, obviamente, se tornaria mais crítica ao seu governo. O melhor para ele no atual momento é negar, mesmo que tacitamente, como vem fazendo. No entanto, por mais que esconda, existe um grupo se articulando dentro do PT, realizando reuniões na casa de um e de outro, às escondidas, preparando o bote.
Os articuladores do "Projeto Binho 2010" avaliam que o mesmo irá tomar corpo com uma possível vitória de Tião Viana na espinhosa disputa que se envolveu com o peemedebista Jose Sarney pela Presidência do Senado Federal.
Para eles, se Tião vencer, o caminho fica aberto para a reeleição de Binho, pois dificilmente o PT nacional toleraria a ausência física de Tião no senado durante o período eleitoral de 2010, quando seria, segundo as apressadas previsões, candidato a governador do Acre.
Faz sentido, pois, se vencer, Tião irá presidir o Senado no período de transição entre PT e PSDB no comando da Republica, podendo, inclusive, reeleger-se, pois a lei veda a reeleição na Presidência do Senado apenas dentro da mesma legislatura.
Sendo assim, Tião não seria candidato ao governo e o caminho estaria aberto para Binho. Nem tanto! Entrará em cena o ex-governador Jorge Viana, tido até hoje, pelos entendidos, como virtual candidato a uma das vagas ao senado. Alguém duvida? A turma do Binho talvez explique.
Tem quem não lembre, mas Tião só não ocupa a cadeira que Binho senta hoje pelo fato de existirem artigos "anti-feudos de família" na Lei Eleitoral, impeditivos te tal intento. Assim, planejou-se, inicialmente, que Binho cumpriria o papel de ser "coadjuvante de luxo" no período não permissivo da lei. Ou seja, Binho foi trabalhado para ser um "tapa-buraco" dos Vianas.
Veio a eleição. Binho, mesmo nulo em expressividade e sem nenhum carisma (diante da fragilidade contumaz da oposição) venceu o pleito de barbada. Em verdade, na disputa, a Frente correu menos riscos do que planejou correr.
Veio o governo. Binho assumiu e, logo nos primeiros dias de governo tratou de mandar "recados sutis" direcionados, por vias transversas, a todos aqueles dispostos a manobrá-lo.
O governador foi demitindo a conta gotas, bem ao estilo dos orientais, um por um os principais homens de confiança do ex-governador Jorge Viana e do Senador Tião Viana. Desnecessária a citação dos nomes.
Passados dois anos de governo, o atual governador, contrariando o script político desenhado para ele, que estabeleceu limites, mostra-se em excelentes condições de reivindicar o direito de concorrer à reeleição em 2010. Faz um governo razoável sob o ponto de vista ético.
Binho não revela tal intento, e nem poderia, pois se assim fizesse atrairia a atenção da oposição, que, obviamente, se tornaria mais crítica ao seu governo. O melhor para ele no atual momento é negar, mesmo que tacitamente, como vem fazendo. No entanto, por mais que esconda, existe um grupo se articulando dentro do PT, realizando reuniões na casa de um e de outro, às escondidas, preparando o bote.
Os articuladores do "Projeto Binho 2010" avaliam que o mesmo irá tomar corpo com uma possível vitória de Tião Viana na espinhosa disputa que se envolveu com o peemedebista Jose Sarney pela Presidência do Senado Federal.
Para eles, se Tião vencer, o caminho fica aberto para a reeleição de Binho, pois dificilmente o PT nacional toleraria a ausência física de Tião no senado durante o período eleitoral de 2010, quando seria, segundo as apressadas previsões, candidato a governador do Acre.
Faz sentido, pois, se vencer, Tião irá presidir o Senado no período de transição entre PT e PSDB no comando da Republica, podendo, inclusive, reeleger-se, pois a lei veda a reeleição na Presidência do Senado apenas dentro da mesma legislatura.
Sendo assim, Tião não seria candidato ao governo e o caminho estaria aberto para Binho. Nem tanto! Entrará em cena o ex-governador Jorge Viana, tido até hoje, pelos entendidos, como virtual candidato a uma das vagas ao senado. Alguém duvida? A turma do Binho talvez explique.
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