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Mostrando postagens de março 16, 2009

Pobreza aumenta com o PT: 51% dos acrianos sobrevivem com menos de um salário mínimo

Edinei Muniz O Acre detém a maior proporção de pobres da região norte. Os dados são da última pesquisa por amostra de domicílio do IBGE. De acordo com os dados, 51% da população acriana sobrevive com menos de um salário mínimo por mês. Os números são assustadores e revelam o estado de pobreza e as precárias condições de sobrevivência a que está submetida a maior parte da população acriana. Os números do IBGE apontam que com o Partido dos Trabalhadores no poder a proporção de pobres - ou seja, daqueles que sobrevivem com renda per capita inferior a meio salário mínimo - aumentou significativamente no estado. Em 1998, ano da chegada do PT ao poder, apenas 36,20% da população encontrava-se nessa condição. Nos anos seguintes a proporção de pobres só aumentou, atingindo o máximo em 2004 (58,08%), estabilizando-se em 51,31%. O estado supera, ainda, a média nacional (33,12%) e a média regional (46,08%). Por outro lado, a transferência de recursos da União destinados ao governo estadual aumen

Planejamento do Basa para o FNO contraria política de governo do PT

Edinei Muniz O Banco da Amazônia disponibilizou, através do FNO, R$ 159 milhões para financiamento de projetos econômicos no Acre. Desse valor, R$ 48 milhões, segundo previsões do próprio banco, serão utilizados para financiar projetos ligados à agropecuária. Ainda segundo estimativas do banco, outros R$ 37 milhões, ou seja, R$ 11 milhões a menos, devem financiar empreendimentos focados na agricultura familiar. A área de comércio e serviços, de acordo com as projeções, deve financiar outros R$ 37 milhões. A área que deve receber o menor número de projetos é o setor ligado à biodiversidade, dentro do chamado FNO-Biodiversidade, que envolve projetos ligados à floresta e à fauna. A estimativa do banco é que apenas R$ 6 milhões sejam financiados para esta atividade econômica. O planejamento do Basa para o Fundo Constitucional do Norte (FNO) no Acre contraria os principais argumentos da política de governo do PT, que prega o desenvolvimento focado na exploração sustentável dos recursos flor

O fracasso do FNO no Acre

O pesquisador Regis Alfeu Paiva, da Universidade Federal do Acre, em seu livro "O Fundo Constitucional do Norte no Estado do Acre", que avaliou os investimentos do Basa no estado no período compreendido entre 1989 e 2006, assim concluiu: "O FNO teve correlação com a ampliação dos desmates via pecuária leiteira (concentrados no Vale do Acre), sem que isso significasse melhorias nos indicadores sociais. O FNO foi o exemplo de como os recursos do povo são usados em favor da classe dominante por intermédio de política de Estado. O fundo não foi capaz de alavancar a economia local, sendo este fato creditado também à política de desenvolvimento, cujo foco no extrativismo não formou um mercado consumidor próprio e nem fomentou uma economia baseada na exportação". Vale a pena ler. Veja aqui...

Acre tem a maior taxa de trabalho infantil da região norte

Edinei Muniz Apesar de existir lei proibindo, de acordo com dados do IBGE, o Acre é o estado da região norte que apresenta o maior número proporcional de crianças, abaixo da idade mínima permitida, que trabalham. Os números são da última pesquisa nacional de amostra de domicílios e apontam para o Acre uma taxa de trabalho infantil de 17,87%, média superior à regional, que é de 14,63%, e também acima da média nacional, 11,73%. A taxa, apesar de elevada, vem caindo no estado, acompanhando a tendência decrescente em nível nacional. Por outro lado, o Acre é o que vem apresentando os índices mais tímidos de queda no período pesquisado pelo IBGE, perdendo para todos os demais estados da região norte nesse aspecto. Por conta disso, como conseqüência, o Acre lidera o ranking nacional de crianças que se encontram fora da escola. No estado, segundo o IBGE, 6,0% das crianças não estudam. Os números da taxa de trabalho infantil representam o percentual da população residente no estado, abaixo de 1