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Mostrando postagens de outubro 26, 2008

Dilma diz que crise tem proporções gigantescas, mas que a pneumonia não é aqui

O Globo PORTO ALEGRE - A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse há pouco que a medida provisória 443 foi editada pelo governo como medida de prevenção apenas e ressaltou que o Brasil tem mais "musculatura" para enfrentar a crise financeira mundial. No primeiro turno, ao passar por Porto Alegre, Dilma havia dito que no Brasil a crise seria apenas uma "gripe pequenininha". Perguntada sobre se a gripe era mantida, a ministra respondeu: - (Aqui) Não é uma pneumonia. Pneumonia é o que está acontecendo na Inglaterra, com o PIB caindo meio por cento. A MP é para dar condições de enfrentar esses efeitos da crise, que são inexoráveis. A ministra ainda considerou natural uma MP poder ser modificada no Congresso, como qualquer outra medida provisória. - Na medida em que entra no Congresso, pode ser modificada, como acontece com qualquer MP. Estamos num momento em que o governo está tendo uma conduta no sentido de afinar os instrumentos preventivos. Ela é, sobretudo, uma

Aécio diz que espera 'pacto de teses' entre PSDB e PT em 2010

O Globo BELO HORIZONTE - Após passar toda a campanha em Belo Horizonte traçando a aliança informal entre PSDB e PT em torno do nome de Márcio Lacerda (PSDB), - que disputa contra Leonardo Quintão (PMDB) - o governador tucano de Minas Gerais Aécio Neves admitiu neste domingo que considera difícil um acordo com fins eleitorais em 2010 entre os partidos oponentes no cenário nacional. - 2010 é um outro cenário, mas acho que um clima de maior convergência pode haver, com pacto em relação a algumas teses, mas não uma aliança eleitoral - assinalou Aécio - Não podemos ser refém desse maniqueísmo que coloca num extremo do espectro político o PSDB e no outro o PT, se enfrentando por uma busca exclusiva do poder. O discurso de convergência é um dos trunfos que Aécio usa para tentar se consolidar como uma opção à sucessão presidencial. Já sondado inúmeras vezes para se filiar ao PMDB com vistas a este projeto, o governador desconversou mais uma vez quando questionado sobre o tema e a possibilidade

ACM Neto cogita aliança com PMDB para Presidência

Ultimo Segundo O líder do DEM na Câmara dos Deputados, deputado ACM Neto, disse em nota neste domingo que a partir de amanhã vai começar a preparar o partido para as eleições de 2010 e já cogita aliança com o PMDB, da base governista. “Lembro que, aqui na Bahia, fizemos uma aliança com o PMDB agora no segundo turno. De modo que é um caminho que podemos traçar para 2010, tanto nas eleições estaduais quanto presidenciais”, declarou. Neto afirmou que pretende se reunir com o presidente nacional da legenda, deputado Rodrigo Maia (RJ), e com as demais lideranças democratas para avaliar os erros cometidos nas eleições deste ano e, principalmente, discutir estratégias para que a sigla possa ser protagonista nas eleições presidenciais, com candidato próprio ou em aliança com o PSDB e até mesmo o PMDB. ACM Neto fez as declarações após votar no prefeito João Henrique (PMDB). O deputado votou no final da manhã, na Faculdade de Administração da Ufba.

PMDB leva maior número de prefeituras e será a 'noiva' de 2010

Estadão BRASÍLIA - O PMDB não tem nomes naturais à sucessão presidencial, mas valorizou seu passe nesta eleição e se transformou na "grande noiva" de 2010. Com 1.203 prefeitos eleitos em todo o País (1195 no primeiro turno e 8 no segundo), o partido se consolidou como sujeito mais cobiçado na corrida pelo Planalto daqui a dois anos. Adversários, PT e PSDB já são pretendentes. Nesta eleição, os tucanos saíram na frente, ocupando o segundo lugar entre os partidos que mais tiveram prefeitos eleitos, com 787. O PT aparece em 3º, com 557. Em quarto, vem o PP, com 551, seguido pelo DEM, com 498 prefeitos eleitos, incluindo São Paulo, com o maior eleitorado do País. Gilberto Kassab, eleito na capital paulista, tem como vice Alda Marco Antônio, do PMDB. Nas eleições de 2004, somados os dois turnos, PMDB, PSDB, PT e PP elegeram, respectivamente, 1.059, 870, 411 e 551 prefeitos. Em comparação com os números desse ano, peemedebistas e petistas ganharam terreno, enquanto tucanos e pepis

Líder do PMDB já fala em candidatura própria em 2010

BBC Brasília - O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), disse que o desempenho do PMDB nas eleições municipais reabre a possibilidade de o partido lançar um candidato próprio nas eleições presidenciais de 2010. "Temos potencial para isso", disse Henrique Alves à BBC Brasil. O partido conquistou seis capitais nas eleições municipais, incluindo alguns dos maiores colégios eleitorais do país como Rio de Janeiro, Salvador e Porto Alegre. O PDMB também foi o partido que elegeu mais prefeitos: 1.193 no primeiro turno e mais oito no segundo. Desafio Mas a última vez que o PMDB teve um candidato próprio a presidente foi em 1994, quando Orestes Quércia terminou em quarto lugar, atrás de Enéas Carneiro do Prona. "O desafio é consolidar a unidade do partido, que acabou prejudicado em eleições anteriores pelo excesso de divisões internas", diz. Segundo Alves, nos próximos dois anos o partido vai trabalhar para projetar nacionalmente alguns nomes que vêm

Cientista político diz que recuo do PT nas capitais se deve a novo perfil do eleitorado

O Globo SÃO PAULO - A derrota do PT nas capitais, como em São Paulo, onde Marta Suplicy perdeu para o prefeito reeleito Gilberto Kassab (DEM), mostra que o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva perdeu o espaço que tinha entre a classe média. Estão é a avaliação do professor Fernando Antonio Farias de Azevedo, coordenador de pós-graduação em Ciências Políticas da UFSCar, que analisa o resultado das eleições municipais para O GLOBO. - Cada vez mais o eleitor do PT está nas classes mais baixas e menos escolarizadas. O partido perdeu aquele eleitor que votava no PT por questões éticas, devido à sucessão de escândalos desde o mensalão - avalia. Para o cientista político, esse comportamento mostra que o presidente Lula está completamente "descolado" de seu partido na visão dos eleitores. Afinal, Lula tem 80% de aprovação, chegando a passar, pela primeira vez, a 50% de aprovação entre a chamada "elite" brasileira. Na avaliação de Azevedo, nem a aprovação ou o des

PT sofre dura derrota em São Paulo; PSDB e PMDB saem fortalecidos

Da EFE Rio de Janeiro, 26 out (EFE) - O PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva perdeu hoje a disputa pela Prefeitura de São Paulo, o maior colégio eleitoral brasileiro, onde ganhou força o governador José Serra, apontado como candidato à Presidência nas eleições de 2010. O PT conquistou oito das 30 Prefeituras em jogo no segundo turno das eleições municipais, mas, além de São Paulo, sofreu uma grande derrota em Porto Alegre (RS), onde queria ser reconduzido ao poder, e em Salvador (BA), onde o atual prefeito, João Henrique (PMDB), foi reeleito. Sem dúvida, a perda mais difícil de assimilar pelo partido será em São Paulo, onde o atual prefeito, Gilberto Kassab (DEM), impôs uma derrota esmagadora à petista Marta Suplicy, ex-ministra de Turismo e amiga pessoal de Lula, e em quem o presidente tinha apostado seu capital político. Com a apuração concluída, o candidato apoiado por Serra foi reeleito com 60,72% dos votos, enquanto Marta recebeu 39,28%. Analistas consideram que a petista so

Crise não é o fim da história

Jornal Opção - Goiânia Cri­se não aba­la os fun­da­men­tos do mais di­nâ­mi­co sis­te­ma de pro­du­ção ar­ti­cu­la­do pe­lo ho­mem e o go­ver­no de­ve re­sis­tir aos pro­fe­tas do apo­ca­lip­se Há di­ta­do­res que a his­tó­ria não per­doa, nem pode perdoar, so­bre­tu­do por­que san­gui­ná­rios. Na lis­ta es­tão cri­mi­no­sos co­mo Stá­lin (te­ria man­da­do matar 30 mi­lhões de so­vi­é­ti­cos — muitos morreram de fome), Hit­ler (au­to­ri­zou a mor­te de cer­ca de 10 mi­lhões de pes­so­as, en­tre ju­deus, co­mu­nis­tas, pes­so­as com ne­ces­si­da­des es­pe­ci­ais, ci­ga­nos), Mao Tsé-tung (or­de­nou o as­sas­si­na­to de 70 mi­lhões de chi­nes­es) e Fi­del Cas­tro (os nú­me­ros não são pre­ci­sos, mas cal­cu­la-se que en­viou pa­ra o pa­re­dón de 15 a 25 mil cu­ba­nos, fo­ra os 4 mi­lhões que ti­ve­ram de sa­ir pa­ra não se­rem encarcerados). Os qua­tro di­ta­do­res ver­me­lhos (o fas­cis­mo de Hit­ler apro­xi­ma­va-se, de al­gum mo­do, da or­to­do­xia so­ci­a­lis­ta) — fal­tou ci­tar ou­

Resultado de Marta em SP não é derrota para Lula, diz Serra

G1 “Não acho que o Lula foi derrotado em São Paulo. O Lula não foi candidato em São Paulo. Alguns amigos e jornalistas afirmam que eu fui vitorioso. O grande vitorioso foi o bom governo que o Kassab fez”, disse. Serra afirmou que o resultado em São Paulo foi positivo porque mostrou que nenhum dos partidos tem o monopólio da política brasileira. Questionado mais tarde se se referia ao PT, o governador respondeu que não e disse que se referia todos os partidos. O prefeito Gilberto Kassab disse, durante a primeira entrevista coletiva após vencer a eleição que não haverá mudanças substanciais em seu governo. “Poderá haver algumas substituições rotineiras”, disse. Kassab, que se elegeu com base em uma ampla coligação de partidos, entre os quais o PMDB do ex-governador Orestes Quércia, deixou claro que a participação dos partidos em seu governo não será automática, mas garantiu que todos poderão opinar. “Estarei sempre conversando com Quércia, com a Alda e com o Carlinhos”, disse Kassab em r

Crise faz esgotar livro de Karl Mark

A crise financeira deu inesperado fôlego às vendas do livro O capital, clássico do filósofo alemão Karl Marx (1818-1883). A obra voltou a ser hit na Alemanha, seu país de origem, num fenômeno claramente atribuído ao debate em torno do capitalismo deflagrado pelo recente colapso global. Segundo a editora Karl-Dietz, de Berlim, a tiragem esgotou nesta semana, depois que as vendas quintuplicaram. O livro, que vendia uma média de 500 exemplares por ano, saltou para 2,4 mil unidades vendidas. Segundo a editora da obra, os principais compradores são jovens entre 20 e 25 anos. Desde 1946, foram impressos e comercializados cerca de 1 milhão de exemplares da bíblia do mentor do socialismo científico e do comunismo. Mas ultimamente, a procura estava praticamente parada. "Se Marx vai bem, a sociedade vai mal", teoriza o responsável pela editora.

Economista polemiza ao comparar perseguição a judeus a críticas a gerentes

Da EFE Berlim, 26 out (EFE) - O presidente do instituto alemão de pesquisa econômica Ifo, Hans-Werner Sinn, despertou a irritação da comunidade judaica na Alemanha após dizer que, assim como os judeus foram considerados responsáveis pela Grande Depressão de 1929, os gerentes das empresas estão sendo acusados pela crise. "Em cada crise se buscam culpados, bodes expiatórios", afirmou Sinn na edição de amanhã do jornal "Tagesspiegel", que antecipou hoje suas declarações. Segundo o economista, esse papel foi ocupado pelos judeus na Alemanha de 1929, "e hoje são os gerentes". O secretário-geral do Conselho Central dos Judeus na Alemanha, Stephan J. Kramer, exige que Sinn se desculpe e se retrate por suas palavras "o mais rápido possível" e sem estabelecer condições, de acordo com uma reportagem que será publicada amanhã pelo jornal "Neue Ruhr Zeitung/Neue Rhein Zeitung" ("NRZ"). De acordo com Kramer, a comparação é "degradante

Crise deve beneficiar oposição em 2010, dizem analistas

Da Agência Estado Mais do que restringir a capacidade de investimentos dos novos prefeitos, a crise econômica internacional vai também influenciar a campanha presidencial daqui a dois anos. A popularidade do presidente Lula, atualmente acima dos 80%, deverá chegar ao final de 2010 com índices mais modestos, na faixa dos 50%, calculam analistas consultados pela Agência Estado. Neste cenário, os especialistas apostam que uma candidatura presidencial de oposição, como a do governador José Serra (PSDB), tende a se fortalecer. Segundo os analistas, o presidente Lula não informou a população sobre os reais impactos desta crise de proporções globais na economia brasileira e agora, depois das eleições municipais, ele terá que tomar medidas impopulares para minimizar os estragos importados pela desordem econômica no mundo. Para o analista Ricardo Ribeiro, da MCM Consultores, uma aprovação popular ao redor de 50% não pode ser considerada um índice ruim. Mas certamente ele deverá ser alvo de muit

Desafios de prefeitos são preocupantes diante da crise mundial

Paula Laboissière, da Agência Brasil Brasília - Os desafios a serem encarados pelos prefeitos vencedores nas eleições municipais deste ano são “bastante preocupantes” diante da possibilidade de reflexos da crise financeira mundial na economia brasileira – sobretudo na arrecadação de tributos e no repasse de recursos aos municípios. A avaliação é do presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski.“Estamos no limiar de uma crise mundial e não sabemos qual impacto vamos ter na economia brasileira. Algumas questões já nos apontam uma situação muito difícil para os novos gestores”, afirmou, em entrevista à Agência Brasil.Ziulkoski lembrou que o maior tributo do país, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) chegou, no ano passado, a R$ 200 bilhões e que 25% ou R$ 50 bilhões retornaram aos municípios. Também o Fundo de Participação dos Municípios transferiu, segundo ele, 23,5% do total arrecadado em 2007 pela União aos municípios – R$ 40 bilhões.

Crise global deverá afetar investimentos das prefeituras

Da Agência Estado A campanha eleitoral transcorreu como se os candidatos vivessem em um mundo totalmente alheio aos efeitos da crise econômica internacional. Eles prometeram uma série de realizações, baixaram o nível do debate e atacaram-se mutuamente, mas esconderam dos eleitores, em seus discursos e programas eleitorais, a restrição orçamentária que será imposta pela crise. Com o arrefecimento previsto para a economia do mundo inteiro, na esteira da crise internacional, não haverá recursos para a realização de grandes obras. É o que prevêem analistas de economia e política. Eles avaliam que se os votos depositados nas urnas tiverem como lastro apenas as promessas de campanha, os eleitores poderão se frustrar. Os analistas destacam que diante de uma crise econômica com proporções e dimensões comparáveis apenas ao crash da Bolsa americana em 1929, a tendência é de interrupção nos programas de investimentos e de concessão de crédito para o setor produtivo. O resultado é o esfriamento da

Aécio diz que eleição de Lacerda é vitória da 'tese da convergência'

G1 O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB) disse que o resultado do segundo turno em Belo Horizonte, neste domingo (26), que elegeu Márcio Lacerda (PSB) para a prefeitura da capital mineira , é a vitória da “tese da convergência”. Lacerda, apoiado pelo governador tucano e pelo prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), foi eleito com 767,3 mil votos, o equivalente a 59,12%. Ele derrotou Leonardo Quintão (PMDB), que teve 40.88%. “A vitória tem um significado importante para o prefeito Fernando Pimentel, que enfrentou dificuldades internas dentro de seu partido e que Minas haverá de reverenciar no futuro, e de Márcio Lacerda, que soube manter sua campanha em altíssimo nível”, disse, em coletiva no Palácio das Mangabeiras, sede do governo mineiro.O governador disse que não faz relação direta entre a vitória da aliança entre PSDB e PT para as eleições presidenciais em 2010. “Mas acho que Belo Horizonte e Minas Gerais deram ao Brasil uma sinalização de que é possível super

FHC: PSDB deve apoiar governo contra crise financeira

Da Agência Estado O ex-presidente de República Fernando Henrique Cardoso afirmou hoje que o PSDB deve apoiar o governo na adoção de medidas estruturais que ajudem a economia do País a ficar mais resistente à crise financeira internacional. "A crise está aí, apesar da propaganda oficial de que não chegará até nós. Está chegando, vai chegar. O PSDB tem que agir responsavelmente. Crise é crise e afeta a todos, não é só um pedaço do Brasil", destacou, após deixar o Colégio Sion, em Higienópolis, onde foi votar no período da manhã. Na avaliação do ex-presidente, a postura do PSDB na votação das Medidas Provisórias 442 e 443, que deverá ocorrer nos próximos dias no Congresso, deve ser criteriosa, pois é importante proteger a economia nacional. Mas tais ações precisam ser transparentes a fim de evitar a proteção de interesses particulares. Apesar da defesa para que o PSDB tenha uma ação responsável, FHC não deixou de criticar: "Foi dado muito poder ao Banco Central, um arbítrio

Cientista político diz que vitória de Kassab fortalece palanque de Serra para 2010

Agencia Brasil A provável reeleição do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do DEM, fortalece o palanque do governador José Serra (PSDB) à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010, de acordo com o cientista político e professor emérito da Universidade de Brasília (UnB), David Fleischer. Nascido nos Estados Unidos, com cidadania brasileira, o professor é um observador atento da vida política nacional e acredita que “o PSDB pode até lançar uma chapa puro sangue”, em 2010, com Serra na cabeça da chapa e o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, também do PSDB, como vice. “As cartas estão lançadas neste segundo turno das eleições para prefeito, e mostram, mais uma vez, com base nos resultados do primeiro turno, um equilíbrio de forças que até contraria as expectativas dos partidos da base do governo, que esperavam resultados mais expressivos, principalmente no Norte e no Nordeste”, segundo ele. Quanto à possível candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff à s

Aécio diz que não é Deus, mas quer ser contraponto a Serra

Ultimo Segundo BELO HORIZONTE - Ao rejeitar as críticas apressadas de que teria saído enfraquecido da sucessão municipal, pelo fato de não ter vencido no primeiro turno, o governador Aécio Neves (PSDB), por meio de seu candidato Marcio Lacerda (PSB), disse que não tem superpoderes. "Não sou Deus, não. Obviamente se ela (a tese da aliança) sair vitoriosa, todos que a defendem se fortalecem com ela. Mas a minha posição em relação à tese independe do resultado dessas eleições". Ele destacou que seu candidato e a tese da aliança obteve 43% dos votos válidos no primeiro turno, mais do que qualquer candidato nas capitais da região Sudeste, que apresenta as maiores cidades. "Todos nós estamos fortalecidos. O prefeito Fernando Pimentel sai muito fortalecido desta eleição, com a vitória do Marcio, nós saímos fortalecidos, e acho que quem ganha no final é Belo Horizonte", minimizou. Aécio tem dito que a próxima sucessão presidencial, a primeira sem a candidatura do atual pres

ANÁLISE-Entre presidenciáveis, Serra é o grande vitorioso

Reuters BRASÍLIA - De todos os nomes ventilados à sucessão de 2010 que atuaram nestas eleições municipais, foi o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), o maior vencedor indireto da disputa. O desempenho do tucano supera, com folga, o de possíveis adversários em 2010: a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) e o governador Aécio Neves (MG), ainda que este tenha conseguido eleger seu afilhado político. Publicamente ou nos bastidores, eles têm ambições de chegar ao gabinete do 3o andar do Palácio do Planalto, ocupado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva há seis anos. "Só o Serra sai fortalecido", afirma categórico o cientista político David Fleischer, professor da Universidade de Brasília (UnB). "(Mas) só vamos saber realmente o impacto dessa vitória no final de 2009, quando o jogo político estiver mais definido", ponderou o analista. Apesar da candidatura do correligionário Geraldo Alckmin à prefeitura de São Paulo, José Serra

PSDB joga no colo de Lula derrota de Marta em São Paulo

Reuters BRASÍLIA - Com menos de 46 por cento das seções apuradas, a cúpula tucana já joga no colo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a derrota de Marta Suplicy (PT) na disputa por São Paulo. Pesquisa de boca-de-urna indica a vitória do atual prefeito Gilberto Kassab (DEM) sobre a petista. "Foi consumada a derrota do governo Lula e do Partido dos Trabalhadores", disse à Reuters o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). "São Paulo era a aposta da eleição", acrescentou. O PSDB, apesar de ter tido seu candidato (Geraldo Alckmin) derrotado no primeiro turno, vê o resultado de São Paulo como vitória sua, já que o DEM é um partido aliado e Kassab teve o apoio do governador José Serra desde o primeiro turno. Lula fez campanha para Marta e esteve pessoalmente em São Paulo, sobretudo no primeiro turno. Com a expectativa de derrota no segundo, foi aconselhado por interlocutores a não entrar de cabeça na campanha para não absorver o resultado negativo de forma dir

Pedro Simon prevê aliança entre PT e PMDB em 2010

Sandra Hahn, da Agência Estado SÃO PAULO - O senador Pedro Simon (PMDB-RS) considerou neste domingo, 26, ser possível uma aliança entre PMDB e PT para a disputa da sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010. Mesmo lembrando que é a favor de candidatura própria de seu partido, apontou a dificuldade em levar adiante a proposta. Embora o PMDB tenha saído vitorioso em número de candidatos eleitos nas últimas campanhas, o partido não tem uma unidade nacional, o que torna difícil lançar um nome próprio para o Planalto, analisou Simon. Na possível composição com o PT, caberia ao PMDB indicar o vice, disse Simon, que elogiou a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, considerando que o nome da petista é o que tem mais condições de concorrer. "Gosto muito da Dilma, ela deu uma dinâmica nova ao governo Lula", avaliou o senador, ao acompanhar a votação do candidato à prefeitura de Porto Alegre José Fogaça (PMDB). Além da falta de unidade nacional, o PMDB não tem um candidato