Da Agência Estado
A campanha eleitoral transcorreu como se os candidatos vivessem em um mundo totalmente alheio aos efeitos da crise econômica internacional. Eles prometeram uma série de realizações, baixaram o nível do debate e atacaram-se mutuamente, mas esconderam dos eleitores, em seus discursos e programas eleitorais, a restrição orçamentária que será imposta pela crise.
Com o arrefecimento previsto para a economia do mundo inteiro, na esteira da crise internacional, não haverá recursos para a realização de grandes obras. É o que prevêem analistas de economia e política. Eles avaliam que se os votos depositados nas urnas tiverem como lastro apenas as promessas de campanha, os eleitores poderão se frustrar.
Os analistas destacam que diante de uma crise econômica com proporções e dimensões comparáveis apenas ao crash da Bolsa americana em 1929, a tendência é de interrupção nos programas de investimentos e de concessão de crédito para o setor produtivo. O resultado é o esfriamento da economia real, de onde saem os tributos (impostos, contribuições e taxas) que fazem os caixas dos governos federal, estaduais e municipais.
"Esta crise já não é mais só financeira. É uma crise que já atingiu a economia real", diz um dos sócios-diretores da Rosenberg & Associados. "A perspectiva de que a crise econômica vai levar a uma redução da arrecadação e a uma diminuição das despesas para todos os níveis de governos é cada vez mais concreta", define o analista da MCM Consultores Ricardo Ribeiro.
Para ele, por questões orçamentárias, os primeiros cortes são feitos sobre as verbas destinadas aos investimentos. Além disso, ele lembra que boa parte das receitas está comprometida com as despesas vinculadas à Educação, Saúde e aposentadorias.
"Diante de uma crise como esta, acho que os futuros prefeitos não terão como construir grandes obras como escolas, hospitais e no caso de São Paulo, ajudar o Estado na construção de novas linhas do Metrô", prevê o analista da MCM.
Em contrapartida, os diretores da Rosenberg avaliam que por conta das duas últimas administrações municipais terem sido, do ponto de vista fiscal, mais responsáveis, São Paulo tende a sofrer um pouco menos com os efeitos da crise econômica. Mesmo assim, eles não têm dúvidas de que a arrecadação paulistana tende a cair.
Com o arrefecimento previsto para a economia do mundo inteiro, na esteira da crise internacional, não haverá recursos para a realização de grandes obras. É o que prevêem analistas de economia e política. Eles avaliam que se os votos depositados nas urnas tiverem como lastro apenas as promessas de campanha, os eleitores poderão se frustrar.
Os analistas destacam que diante de uma crise econômica com proporções e dimensões comparáveis apenas ao crash da Bolsa americana em 1929, a tendência é de interrupção nos programas de investimentos e de concessão de crédito para o setor produtivo. O resultado é o esfriamento da economia real, de onde saem os tributos (impostos, contribuições e taxas) que fazem os caixas dos governos federal, estaduais e municipais.
"Esta crise já não é mais só financeira. É uma crise que já atingiu a economia real", diz um dos sócios-diretores da Rosenberg & Associados. "A perspectiva de que a crise econômica vai levar a uma redução da arrecadação e a uma diminuição das despesas para todos os níveis de governos é cada vez mais concreta", define o analista da MCM Consultores Ricardo Ribeiro.
Para ele, por questões orçamentárias, os primeiros cortes são feitos sobre as verbas destinadas aos investimentos. Além disso, ele lembra que boa parte das receitas está comprometida com as despesas vinculadas à Educação, Saúde e aposentadorias.
"Diante de uma crise como esta, acho que os futuros prefeitos não terão como construir grandes obras como escolas, hospitais e no caso de São Paulo, ajudar o Estado na construção de novas linhas do Metrô", prevê o analista da MCM.
Em contrapartida, os diretores da Rosenberg avaliam que por conta das duas últimas administrações municipais terem sido, do ponto de vista fiscal, mais responsáveis, São Paulo tende a sofrer um pouco menos com os efeitos da crise econômica. Mesmo assim, eles não têm dúvidas de que a arrecadação paulistana tende a cair.
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