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Mostrando postagens de fevereiro 21, 2009

A Amazônia e a lógica da guerra

Estudo vê predomínio de guerras em áreas com ecossistemas ricos Deborah Zabarenko, REUTERS WASHINGTON - A maioria das guerras no último meio século aconteceu em lugares que abrigam alguns dos ambientes biologicamente mais diversos e ameaçados do mundo, segundo um estudo divulgado nesta sexta-feira. Isso inclui a guerra do Vietnã, quando o uso do desfolhante químico Agente Laranja destruiu a cobertura florestal, e a venda de madeiras que financiou guerras na Libéria, no Camboja e na República Democrática do Congo, segundo um estudo na revista científica Conservation Biology. Entre 1950 e 2000, 81% dos grandes conflitos armados aconteceram em regiões consideradas 'hot spots' (áreas mais relevantes e vulneráveis) da biodiversidade. Ali vivem populações inteiras de mais de metade de todas as espécies vegetais e de pelo menos 42% de todos os vertebrados, segundo o estudo. Nesse período, houve conflitos armados em 34 dos 23 'hot spots' do mundo. Mais de 90% das grandes guerra

Cientista estima que exista vida inteligente em 38 mil planetas

BBC, seção de Ciência Há civilizações inteligentes fora da Terra e elas poderiam estar presentes em até quase 40 mil planetas, segundo novos cálculos feitos por Duncan Forgan, um astrofísico da Universidade de Edimburgo, na Escócia. A descoberta de mais de 330 planetas fora de nosso sistema solar nos últimos anos, ajudou a redefinir o provável número de planetas habitados por alguma forma de vida, segundo um artigo de Forgan publicado na revista especializada International Journal of Astrobiology. As atuais pesquisas estimam que haja pelo menos 361 civilizações inteligentes em nossa galáxia, e possivelmente 38 mil fora dela. Mesmo que haja quase 40 mil planetas com vida, no entanto, é muito pouco provável que seja estabelecido qualquer contato com vida alienígena. Pesquisadores apresentam estimativas de vida inteligente fora da Terra com frequência, mas é um processo quase que de adivinhação - estimativas recentes variam entre um milhão e menos de um planeta com alguma forma de vida. &

Terra pode estar abrigando vida 'alienígena', diz cientista

BBC Em uma apresentação durante a conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), em Chicago, o físico Paul Davies disse ainda que essas "vidas paralelas" podem estar escondidas em locais inóspitos, como desertos, lagos de sal, fontes hidrotermais e áreas com altas temperaturas e radiação solar. Davies afirmou ainda que várias desses "seres estranhos" podem estar vivendo entre nós, em formas que ainda não são conhecidas. Eles fez um apelo para que a comunidade científica lance uma "missão à Terra" para vasculhar ambientes tidos como hostis em busca de sinais de bioatividade. "Não precisamos viajar a outros planetas para encontrar formas de vida estranhas. Elas podem estar bem aqui debaixo de nossos narizes", disse. "É perfeitamente razoável a ideia de uma biosfera paralela aqui na Terra", defendeu. "Mas nunca ninguém se importou em procurar por ela. Eu pergunto: 'Por quê?'. Não

Corrida pela relatoria da MP das terras da Amazônia Legal

Congresso em Foco O programa do governo federal de regularização de terras da Amazônia Legal mal começou e já provoca uma acirrada disputa política no Congresso. Deputados do PT e do PMDB se movimentam para ocupar a cobiçada relatoria da Medida Provisória 458, encaminhada ao Congresso na semana passada. A escolha do nome cabe ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-S), mas ainda não tem data para ser anunciada. O relator da MP terá com certeza muita visibilidade na mídia e, mais importante, grande influência sobre o futuro das milionárias glebas de terra da Amazônia. "Vai sair faísca. Uns tentando afrouxar o controle da MP, outros tentando arrochar. A vantagem de ser relator é ter trânsito e poder de barganha", disse ao Congresso em Foco o deputado Eduardo Valverde (PT-RO), um dos interessados no posto. "O PMDB certamente indicará um nome e a bancada ruralista também vai querer a relatoria", afirmou o petista. Para o deputado Nilson Mourão (PT-AC), que também di

Estado deveria assumir co-culpabilidade pelos crimes

Por Priscyla Costa, do Conjur O Brasil tem 446 mil presos. Destes, 43% são provisórios, ou seja, ainda não foram condenados. Há um déficit de 328 mil vagas, o que equivale à população de uma cidade de porte médio. Isso significa que há, no Brasil, quatro vezes mais presos do que o país comporta. Os números são de dezembro de 2008 e foram divulgados pelo Departamento Penitenciário Nacional. O último censo penitenciário feito em São Paulo (estado que concentra 34% da população carcerária do país), no ano de 2000, aponta que a maioria é presa por ter cometido crime contra o patrimônio (veja gráfico). Em 2000, 47% da população carcerária em São Paulo foi condenada por roubo. O segundo maior índice é o crime de furto, 12%. O quadro não é diferente para os presos provisórios. O mesmo censo indica que 29% das prisões preventivas no estado de São Paulo são decretadas também para acusados por roubo. A segunda acusação, com 23% de presos, é a de homicídio. 10% dos presos provisórios são acusados