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Mostrando postagens de janeiro 22, 2009

Disputa pelo Senado esconde guerra interna tucana

Blog do Zé Dirceu A disputa no Senado da República, cujo desenlace é sabido, está escondendo a disputa interna no PSDB já que sem o apoio do governador tucano de Minas Gerais, Aécio Neves, e sem esse Estado, dificilmente seu colega, governador de São Paulo e presidenciável José Serra, e o tucanato terão alguma chance de vencer as eleições de 2010. Estas, no calendário, estão muito longe, mas não na agenda dos partidos, candidatos e governos. Serra tenta inviabilizar a candidatura de Aécio e principalmente as prévias, propostas e defendidas por este, inclusive com uma programação para percorrer todo o país em proselitismo a favor delas. O governador de São Paulo e os tucanos de seu grupo sabem que essas prévias são mortais para o PSDB, para suas pretensões de ser considerado candidato já (a tática trator, do fato consumado) e evitar uma ruptura no partido. Aécio ainda tem a saída de ser candidato pelo PMDB ou até mesmo por outra legenda. Não tem nada a perder. Derrotado ficará sem manda

Serra trabalha por Temer, mas evita interferir no Senado

Cida Fontes - da Agência Estado BRASÍLIA - Ao mesmo tempo em que se empenha para eleger o deputado Michel Temer (PMDB-SP) para a presidência da Câmara, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), evita interferir na disputa pelo comando do Senado. Serra tem falado ao telefone com o senador petista Tião Viana (AC), candidato do PT, com quem mantém boas relações desde sua gestão no Ministério da Saúde, mas, nessas conversas, não se compromete. Segundo interlocutores de Serra, não interessa ao governador entrar na briga pela presidência do Senado, mesmo porque, seja qual for o resultado, não favorece sua candidatura à sucessão presidencial, em 2010. A eventual eleição do senador José Sarney (PMDB-AP) para o comando do Senado, em 2 de fevereiro, não aumentaria o ibope do tucano dentro do PMDB. Pelo contrário, os dois são desafetos políticos há quase uma década, e Sarney, portanto, não vai facilitar a vida do paulista. Segundo raciocínio de parlamentares do PSDB, o apoio velado do preside

Virgílio garante que PSDB votará unido na eleição do Senado

Eduardo Bresciani Do G1, em Brasília O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), afirmou nesta quinta-feira (22) que os 13 senadores de seu partido votarão unidos na eleição para a presidência da Casa, que acontece no dia 2 de fevereiro. O partido é visto pelos dois candidatos, Tião Viana (PT-AC) e José Sarney (PMDB-AP), como “fiel da balança” na disputa. “Os 13 senadores votarão juntos. Não existe liberação de bancada e nem precisamos fechar questão porque nossos senadores são pessoas sérias”, garante o tucano. Virgílio afirma que a decisão do apoio se dará em cima de princípios que os tucanos defendem para o Senado. Entre eles estão a independência em relação ao Executivo, a representatividade proporcional dos partidos na Mesa Diretora e um sorteio das relatorias de projetos para que a oposição possa ter a oportunidade de comandar a discussão de matérias importantes. Nesta tarde, o líder tucano se encontrou com Tião e Sarney para uma primeira conversa sobre a eleição. Na próxima

Grupo de Aécio vê jogada de Serra e defende prévias

AE - Agencia Estado SÃO PAULO - A bem-sucedida movimentação do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), que culminou na nomeação do tucano Geraldo Alckmin para o seu secretariado, causou reação imediata no PSDB mineiro. Aliados do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, insistiram na quarta-feira na realização de prévias para a escolha do candidato tucano à Presidência em 2010. E, em conversas reservadas, o próprio governador mineiro comentou que espera não ser "atropelado" pelos paulistas no processo de escolha. "(O convite de Serra a Alckmin) foi uma movimentação importante para estabelecer a união tendo em vista 2010. Mas isso não significa que haja um vitorioso. Precisamos das prévias para fazer uma disputa leal, que oxigene o partido. Não vamos aceitar acordo de cúpula", disse o deputado Narcio Rodrigues, da tropa de choque de Aécio no Congresso, em referência às últimas eleições presidenciais, quando a definição dos candidatos ficou concentrada na cúpula p

Processo do terror!

Edinei Muniz O Código de Processo Penal brasileiro, construído na máquina de escrever Olivett do ditador Getulio Vargas, atendendo a seus interesses do momento, veio ao mundo jurídico em 03 de outubro de 1941. Sobreviveu ao apelo humanitário da Constituição de 88 muito mais pela sanha inquisitorial da jurisprudência do que pela opção do legislador ordinário e de advogados e doutrinadores. De herança fascista, o processo penal deveria ter sido revisto quando da transposição para o regime das garantias constitucionais. Em síntese: passamos pelo AI-5 e pela Constituição (anti-perdas) das garantias individuais e em quase nada mudamos no tocante ao processamento das infrações penais. Ainda se permite a alguns juízes decidir sem dar oportunidade alguma à sociedade de conhecer das suas razões. A Constituição de 1988, e isto está implícita e explicitamente declarado em diversos artigos, fez a opção pelo processo penal do contraditório e da ampla defesa. Garantias estas que nem precisariam esta