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Mostrando postagens de agosto 17, 2010

Cof! Cof!

Chega agosto e começa o desgosto da fumaça no Acre. Só para relembrar, em 2005, ocorreu uma verdadeira catástrofe em relação às fumaças por aqui. No pior da crise, ficamos com a atmosfera 10 vezes mais poluída do que a da grande São Paulo. Os argumentos apresentados pelas autoridades ambientais estaduais foram no sentido de que a fumaça teria vindo de Rondônia e MT. No entanto, algum tempo depois, com base em dados de focos de calor, verificou-se que pelo menos a própria fumaça nós conseguimos produzir. A UFAC, em parceria com a USP, fez um trabalho sobre o problema e apontou o seguinte resultado. Veja aqui O detalhe intrigante nessa história toda é que a Marina, na época Ministra do Meio Ambiente, não colocou os pés no Acre no período crítico.

Zona de conforto

De Merval Pereira Não poderia haver situação mais confortável para a candidata oficial do que começar a campanha de rádio e televisão hoje com as pesquisas mostrando-a em ascensão e com a possibilidade de vencer já no primeiro turno. Não era esse o cenário que o candidato oposicionista imaginava, e provavelmente a estratégia montada deve ter sido alterada na última hora. Todas as contas de José Serra eram de chegar ao horário eleitoral pelo menos em situação de empate técnico, para virar o jogo com o auxílio da campanha eletrônica e dos debates que ainda se realizarão. O problema é ainda maior porque o tucano está perdendo força em estados e mesmo regiões onde deveria ter seu melhor suporte eleitoral: em São Paulo, com reflexos na região Sudeste, e no Sul do país. Desde a última eleição, o país vem votando dividido por regiões no primeiro turno, o que o torna muito semelhante, em termos eleitorais, aos Estados Unidos, que têm estados vermelhos (republicanos) e estados azuis (democratas

Ibope reforça hipótese de Dilma vencer no 1º turno

Blog do Josias Saiu do forno uma nova pesquisa do Ibope. Traz mais um lote de más notícias para José Serra. Segundo o instituto, Dilma Rousseff abriu sobre ele onze pontos de vantagem. Hoje, diz o Ibope, a pupila de Lula soma 43% das intenções de voto, contra 32% atribuídos ao seu rival. Em 5 de agosto, a dianteira de Dilma era de cinco pontos: 39% a 34%. Marina Silva manteve-se estável: 8%. Juntos, os demais candidatos não somam 1%. Entre os eleitores ouvidos pelo Ibope, 7% disseram que optarão por votar em branco ou anular o voto. Outros 9% declararam-se indecisos. Contando-se apenas os votos válidos, como faz o TSE, Dilma belisca, hoje, 51%. Serra, 38%. E Marina, 10%. Nesse cenário, Dilma poderia ser eleita no primeiro turno se a eleição fosse hoje. Utiliza-se o condicional em função da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos -para mais ou para menos. Na hipótese de a disputa deslizar para o segundo turno, Dilma prevaleceria sobre Serra por 48% a 37%. De novo, 11 pontos de

Reta final

ELIANE CANTANHÊDE BRASÍLIA - A esperança, inclusive a dos tucanos, é a última que morre. Mas Serra chega em franca desvantagem ao horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, que começa hoje, e ao debate Folha-UOL com os presidenciáveis, amanhã. Dilma tem 8 pontos à frente, segundo o Datafolha, atingiu condições de ganhar no primeiro turno, segundo o Ibope, e tem o grande trunfo dos programas políticos: Lula. Ou seja: Dilma chega ao horário gratuito em ascensão, e a tendência é que aprofunde a vantagem, e não que Serra reverta o quadro. Ela tem Lula, Serra não tem nada desse calibre para enfrentá-lo. Aliás, muito menos se quiserem trocar a forte marca "Serra" por "Zé". Quem é "Zé"? Um "Zé ninguém". Serra teve boas oportunidades de consolidar suas vantagens comparativas na fase política da campanha (a de construção de apoios, palanques e discurso), mas jogou pela janela, enquanto Dilma colou a imagem na de Lula, capitalizou o bom momento do país e

Pesquisas

CARLOS HEITOR CONY RIO DE JANEIRO - Não se podem desprezar nem ignorar as pesquisas existentes, principalmente agora, que a Justiça Eleitoral exerce algum controle sobre o processo dos diversos institutos que se dedicam a aferir a preferência do eleitorado. Discute-se até que ponto elas podem influenciar a própria campanha, constituindo importante fator de decisão final, orientando partidos e candidatos, que alteram suas táticas e agendas de acordo com as regiões nas quais se apresentam mais fracos. Tudo bem. Abastecem a mídia e convulsionam os cronistas políticos, que extraem complicados cálculos e previsões. Mais uma vez, tudo bem. Comparando-se a campanha presidencial a uma partida de futebol, que dura 90 minutos, com direito a prorrogação e a decisão por pênaltis, digamos que estamos na altura dos 15 minutos do primeiro tempo. O placar pode estar zero a zero ou um a zero a favor de um dos contendores da disputa. Há tempo de sobra para o jogo terminar numa goleada, num empate ou na