O ACRE EM DADOS

Do blog Médico de Selva (clic e leia mais...) Nossa vida no Acre. A polinésia. A micronésia. Você sabe o que é isto? Lugares que só franceses e ingleses vão. Lugares lindos. Águas cristalinas que não lembram em nada o Tâmisa ou aquele rio horroroso de Paris, cheio de coisas orgânicas. Sena, não é não? Sei lá. Pois bem. Pense você na micronésia. Agora pense numa francesa nua, com você, naquela água maravilhosa. Agora pense nos pêlos do sovaco da rainha. Pense agora na periquita. Um matagal polinésio. Depois vocês vão para o chatô. Um calor micronésio. Pior. Macronésio. E aquela sovaqueira toda. E aquela periquitama cabeluda. Uma tarântula assassina, fashion. O ambiente ficou meio pesado. A francesa começa a vaporizar essências francesas, é claro, das galerias Laffaiette, bem cara. E você ali com aquela beldade tricosa. E lá fora a micronésia, a polinésia, o paraíso restrito. Enquanto isto, eu aqui no Acre. Pelo menos é Brasil. Brasil autêntico. Sem aspirações evoluídas. Aqui os pêlos nã

Por mais que o Governo Estadual e a Prefeitura de Rio Branco tentem esconder – não se sabe se por razões estratégicas dos epidemiologistas (evitar o pânico) ou por razões políticas – não está dando mais para negar que existe sim uma epidemia de dengue instalada no Acre, em especial, no município de Rio Branco e na região de fronteira. Não sou epidemiologista, e nem precisaria ser, para contestar as informações prestadas pelo Secretário Municipal de Saúde, que vem afirmando que existe mais dengue do que o infernal Aedes Aegypti, que diz estar sobre controle. Enfim, percebe-se claramente o secretário tentando vender a idéia de que a prefeitura combate satisfatoriamente o mosquito e que o aumento do número de casos está se dando por outras razões, como é óbvio, ainda não esclarecidas publicamente. Ora, se é o mosquito quem transmite a doença tenho a sensação, se meus neurônios não estão falhando e minhas orelhas crescendo, que essa conta não fecha. Digo isso pelo seguinte. Ora, se o apoio

SÃO PAULO, 11 de fevereiro de 2009 - O ministro da Saúde, José Gomes Temporão afirmou hoje (10) que nas três primeiras semanas do mês de janeiro houve redução da média nacional de casos de dengue. O anúncio foi feito durante o Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas. "O número de casos graves e óbitos também caiu muito neste período. Está havendo um monitoramento refinado da dengue no país, por isso temos hoje uma situação muito melhor que no mesmo período de 2008, mas ainda é cedo para se ter uma avaliação mais consistente. Precisamos aguardar até o final de fevereiro para fazer um balanço mais fidedigno", afirmou. Os estados que geram maior preocupação para o Ministério da Saúde são o Espírito Santo, Minas Gerais, o Acre e a Bahia, sendo que 50% dos casos foram diagnosticados em municípios com menos de 100 mil habitantes. "Das 71 cidades em situação de alerta, 14 são capitais. Neste momento, em Belo Horizonte e Vitória estão sendo promovidos os maiores esfor