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Mostrando postagens de janeiro 10, 2009

A tragédia do Oriente Médio

Por Celso Lungaretti - de São Paulo Os folhetins, o cinema e a TV nos acostumaram a observar os complexos dramas das pessoas, povos e nações a partir de uma ótica simplista: heróis-vilãos-vítimas. Ou, simplificando mais ainda, a acreditarmos que quem causa sofrimento às vítimas são os bandidos e quem as defende, os mocinhos. No fundo, trata-se do velho e obtuso maniqueísmo, a que os pensadores marxistas contrapuseram a dialética: Bem e Mal não existem como instâncias metafísicas que, desde os píncaros do paraíso celestial ou das profundezas do inferno, teleguiam a práxis humana, mas sim como resultado das decisões e ações adotadas pelos homens em cada situação. No primeiro caso, alguns encarnam o Bem absoluto e o Mal absoluto, sem nuances: os mocinhos são sempre mocinhos e os bandidos, eternamente bandidos. Na análise marxista, os papéis vão sendo assumidos a cada instante, de forma que o mocinho de ontem poderá ser o bandido de hoje, e vice-versa. Infelizmente, a esquerda mundial até

Para PSDB, posição do PT sobre Gaza é 'simplória'

CAROLINA RUHMAN - Agencia Estado SÃO PAULO - O PSDB pediu diálogo para resolver o conflito no Oriente Médio e afirmou que o governo do Brasil não deve tomar partido por um dos lados do conflito, de forma a colaborar na construção da paz. Em nota, o presidente nacional da legenda, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), criticou a posição do PT, que condenou os ataques do Exército de Israel à Faixa de Gaza e reafirmou o apoio à causa palestina. "O atual conflito no Oriente Médio é muito complexo. Aqueles, como o Partido dos Trabalhadores, que procuram transformá-lo num roteiro cinematográfico simplório no qual o ''bem'' e o ''mal'' são claramente identificáveis, sendo representados por um e o outro lado em conflito, prestam um desserviço à verdade e à causa da paz", criticou. "Entre outras coisas, ignoram a diversidade de posições existentes no seio de cada uma das partes em conflito", acrescentou. Em nota divulgada no domingo, o PT convocou

Irã pede apoio do Brasil para julgar Israel em corte internacional

EFE Brasília, 9 jan (EFE).- O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu hoje uma carta enviada por seu colega iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, na qual lhe pede apoio para julgar Israel em uma corte internacional por "crimes de guerra" cometidos na Faixa de Gaza, informaram fontes oficiais. O documento foi entregue pelo ministro iraniano de Assuntos Cooperativos, Mohammad Abbassi, ao assessor especial de Assuntos Internacionais da Presidência brasileira, Marco Aurélio Garcia, confirmaram porta-vozes da Presidência. A carta também exige o cessar-fogo imediato em Gaza, a retirada do Exército israelense e a reabertura dos acessos à ajuda humanitária na região, explicou Abbassi em entrevista coletiva realizada na embaixada iraniana. O enviado iraniano disse que o "Holocausto real aconteceu hoje em Gaza", recolheu a Agência Brasil. Abbassi foi também recebido pelo ministro de Assuntos Exteriores, Celso Amorim, que visitará Israel, a Autoridade Nacional Palest

Lula discutirá as presidências da Câmara e do Senado

CIDA FONTES - Agencia Estado BRASÍLIA - A eleição dos postos de comando da Câmara e do Senado será um dos assuntos da reunião da coordenação política de governo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcou para terça-feira. A expectativa de parlamentares com trânsito no Planalto é a de que, depois das férias, Lula dê prioridade à sucessão nas duas Casas legislativas. "Ele deve atuar no sentido de fazer a arrumação", previu o petista Tião Viana (AC), candidato à presidência do Senado. Na segunda-feira, Tião desembarca em Brasília para reforçar sua campanha e fazer mais um rodada de contatos com senadores, pessoalmente ou por telefone. Por outro lado, está prevista também uma reunião do presidente Lula com o senador José Sarney (PMDB-AP), ainda sem data marcada. O senador continua no páreo, mas decidiu não bater chapa no plenário com Tião Viana. Na condição de ex-presidente da República, Sarney entende que só poderá voltar ao comando do Senado se for um nome de consenso. A