Zero Hora Dois anos depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) definir que os mandatos de parlamentares que mudam de legendas pertencem aos partidos, o troca-troca partidário voltou a se impor no cenário nacional. Se a decisão do STF provocou a perda de mandatos e conteve a dança das cadeiras, agora, esses efeitos vêm sendo ignorados pelos políticos, que voltaram à antiga prática, sem temer punições. O prazo legal para as novas filiações terminou no sábado, e poucos políticos fizeram seus movimentos preocupados com o viés ideológico de suas legendas. A primeira onda do troca-troca foi na direção de partidos com pré-candidaturas presidenciais com potencial de bom desempenho, como é o caso do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) e da senadora Marina Silva (PV-AC). Essa atração funcionou não apenas com políticos experientes, mas com empresários interessados em ingressar na política, como o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. A segunda se deu por parte de políticos que se sentiam desprestigiados em s...