Zero Hora
Dois anos depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) definir que os mandatos de parlamentares que mudam de legendas pertencem aos partidos, o troca-troca partidário voltou a se impor no cenário nacional.
Se a decisão do STF provocou a perda de mandatos e conteve a dança das cadeiras, agora, esses efeitos vêm sendo ignorados pelos políticos, que voltaram à antiga prática, sem temer punições.
O prazo legal para as novas filiações terminou no sábado, e poucos políticos fizeram seus movimentos preocupados com o viés ideológico de suas legendas. A primeira onda do troca-troca foi na direção de partidos com pré-candidaturas presidenciais com potencial de bom desempenho, como é o caso do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) e da senadora Marina Silva (PV-AC). Essa atração funcionou não apenas com políticos experientes, mas com empresários interessados em ingressar na política, como o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. A segunda se deu por parte de políticos que se sentiam desprestigiados em suas antigas legendas – como o ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, que deixou o PMDB para migrar para o PSC e concorrer ao governo.
Na mão inversa, o DEM foi uma das legendas que sentiu os efeitos mais fortes no troca-troca partidário. Integrante da oposição, mas sem ter uma candidatura própria à Presidência, acabou se desidratando com a perda garantida de pelo menos quatro deputados federais, além da saída de deputados estaduais por todo o país.
O comando do partido decidiu entrar na Justiça para cobrar o mandato dos infieis. Para o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), esse movimento de mudança de legendas seria baseada na convicção de que não se repetirão as punições pela infidelidade partidária.
– Parece que eles foram informados pelos governadores de seus Estados que essas punições não seriam feitas. Não sei se é verdade, mas é um absurdo não se respeitar o princípio da fidelidade partidária – avalia Maia.
Se a decisão do STF provocou a perda de mandatos e conteve a dança das cadeiras, agora, esses efeitos vêm sendo ignorados pelos políticos, que voltaram à antiga prática, sem temer punições.
O prazo legal para as novas filiações terminou no sábado, e poucos políticos fizeram seus movimentos preocupados com o viés ideológico de suas legendas. A primeira onda do troca-troca foi na direção de partidos com pré-candidaturas presidenciais com potencial de bom desempenho, como é o caso do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) e da senadora Marina Silva (PV-AC). Essa atração funcionou não apenas com políticos experientes, mas com empresários interessados em ingressar na política, como o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. A segunda se deu por parte de políticos que se sentiam desprestigiados em suas antigas legendas – como o ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, que deixou o PMDB para migrar para o PSC e concorrer ao governo.
Na mão inversa, o DEM foi uma das legendas que sentiu os efeitos mais fortes no troca-troca partidário. Integrante da oposição, mas sem ter uma candidatura própria à Presidência, acabou se desidratando com a perda garantida de pelo menos quatro deputados federais, além da saída de deputados estaduais por todo o país.
O comando do partido decidiu entrar na Justiça para cobrar o mandato dos infieis. Para o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), esse movimento de mudança de legendas seria baseada na convicção de que não se repetirão as punições pela infidelidade partidária.
– Parece que eles foram informados pelos governadores de seus Estados que essas punições não seriam feitas. Não sei se é verdade, mas é um absurdo não se respeitar o princípio da fidelidade partidária – avalia Maia.
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