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Mostrando postagens de outubro 10, 2008

Charge

Crise financeira já chegou ao bolso do brasileiro

Agencia Brasil Brasília - O aumento da taxa de juros é uma das conseqüências da crise econômica mundial, que veio para ficar, embora ainda não se saiba por quanto tempo. A afirmação foi feita pelo diretor executivo da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade, Miguel de Oliveira. Segundo ele, o consumidor brasileiro já sente os efeitos da crise. “O primeiro é que o brasileiro que depende de crédito, aquele que vai comprar a casa, o automóvel, a geladeira, a bicicleta, efetivamente já está com dificuldades de acesso ao crédito”, disse Oliveira, em entrevista à Rádio Nacional. Os bancos estão mais seletivos e restritivos – alguns até paralisando totalmente esse tipo de operação, outros exigindo que o consumidor dê entrada maior. “Ou seja: os bancos passaram a ser muito mais cuidadosos na liberação dos financiamentos”, acrescentou. Ele destacou também o aumento no custo do crédito e a diminuição dos prazos. “O brasileiro hoje está pagando mais caro, seja

Bovespa desaba 10,2% e circuit breaker paralisa negócios

SÃO PAULO (Reuters) - A Bolsa de Valores de São Paulo ampliou ainda mais as perdas nesta sexta-feira, após a abertura fortemente negativa das bolsas de Wall Street. Com isso, o Ibovespa aprofundou as perdas para 10,19 por cento, a 33.303 pontos, e o circuit breaker foi acionado. Segundo a administração do pregão, as transações serão retomadas às 11h05. É a terceira sessão que o mecanismo criado para interromper os negócios em momentos de forte volatilidade é acioniado em duas semanas. Em Wall Street, os principais índices caíam mais de 7 por cento, em meio ao desespero dos investidores com os riscos de uma recessão mundial, causada pela crise financeira. (Reportagem de Aluísio Alves; Edição de Alexandre Caverni)

As cores da crise

Fernando Canzian WASHINGTON - O dia foi de novo caos nos EUA, e as perdas agora começam a migrar com mais força do mercado bancário para a economia não-financeira. As ações da General Motors caíram 31% na quinta, a maior baixa em 58 anos . O índice da Bolsa de Nova York que mede com mais precisão a economia como um todo, o S&P 500, apresentou nos últimos sete pregões a maior perda desde 1937. Vale a pena repetir o mantra sobre a gravidade dessa crise. Ela é uma crise de crédito, do fim da farra do crédito que tirou os EUA rapidamente da recessão de 2000 e que levou o mundo, nos últimos cinco anos, ao seu período mais exuberante em três décadas. Um crescimento bancado por um sistema furado, em que um único dólar em créditos a receber nos bancos lastreava até outros US$ 13 em empréstimos. O sistema girava no vazio, que agora suga grandes bancos, mutuários e consumidores para a falência. Mais de três quartos do PIB dos EUA vêm do consumo, que é movido a crédito. E ele agora secou até

Dólar dispara em novo dia de tensão

Investnews SÃO PAULO, 10 de outubro de 2008 - A crise de confiança global e as preocupações com o efeito cascata da exposição em câmbio das empresas continuam imprimindo volatilidade e cautela aos negócios. Neste clima, o dólar abriu o dia em forte alta de 3,97% e há pouco subia 3,83%, vendido a R$ 2,302. No mercado, comenta-se que além da Sadia e Votorantim, que zeraram suas posições cambiais e da Aracruz, que admitiu estar exposta em dólar, diversas outras empresas de grande porte estariam precisando de hedge para travar prejuízos com operações estruturadas envolvendo moeda estrangeira. Na marcação cerrada contra o avanço da moeda, o Banco Central (BC) realiza mais um leilão de swap cambial. Serão oferecidos, entre 12h45 e 13 horas, US$ 800 milhões em contratos divididos em dois vencimentos: 1º de dezembro e 2 de janeiro. Neste momento, a autoridade monetária vende dólares no mercado à vista sem compromisso de recompra. Em tempos de crise, a cada dia aparece um fantasma. O banco de i