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SÃO PAULO, 10 de outubro de 2008 - A crise de confiança global e as preocupações com o efeito cascata da exposição em câmbio das empresas continuam imprimindo volatilidade e cautela aos negócios. Neste clima, o dólar abriu o dia em forte alta de 3,97% e há pouco subia 3,83%, vendido a R$ 2,302.
No mercado, comenta-se que além da Sadia e Votorantim, que zeraram suas posições cambiais e da Aracruz, que admitiu estar exposta em dólar, diversas outras empresas de grande porte estariam precisando de hedge para travar prejuízos com operações estruturadas envolvendo moeda estrangeira.
Na marcação cerrada contra o avanço da moeda, o Banco Central (BC) realiza mais um leilão de swap cambial. Serão oferecidos, entre 12h45 e 13 horas, US$ 800 milhões em contratos divididos em dois vencimentos: 1º de dezembro e 2 de janeiro. Neste momento, a autoridade monetária vende dólares no mercado à vista sem compromisso de recompra.
Em tempos de crise, a cada dia aparece um fantasma. O banco de investimento norte-americano Lehman Brothers, que quebrou há quase um mês, ainda provoca medo e prejuízo. Isto porque, muitos investidores que compraram papéis do banco tinham se garantido e comprado também um seguro contra esse papel e agora, quem vendeu este seguro, terá que honrar a dívida.
Neste cenário, especialista avaliam que só uma ação global pode vencer uma crise global. "O corte conjunto de juros, reuniões entre autoridades e a ação coordenada dos Bancos Centrais é o único caminho", destaca um operador.
SÃO PAULO, 10 de outubro de 2008 - A crise de confiança global e as preocupações com o efeito cascata da exposição em câmbio das empresas continuam imprimindo volatilidade e cautela aos negócios. Neste clima, o dólar abriu o dia em forte alta de 3,97% e há pouco subia 3,83%, vendido a R$ 2,302.
No mercado, comenta-se que além da Sadia e Votorantim, que zeraram suas posições cambiais e da Aracruz, que admitiu estar exposta em dólar, diversas outras empresas de grande porte estariam precisando de hedge para travar prejuízos com operações estruturadas envolvendo moeda estrangeira.
Na marcação cerrada contra o avanço da moeda, o Banco Central (BC) realiza mais um leilão de swap cambial. Serão oferecidos, entre 12h45 e 13 horas, US$ 800 milhões em contratos divididos em dois vencimentos: 1º de dezembro e 2 de janeiro. Neste momento, a autoridade monetária vende dólares no mercado à vista sem compromisso de recompra.
Em tempos de crise, a cada dia aparece um fantasma. O banco de investimento norte-americano Lehman Brothers, que quebrou há quase um mês, ainda provoca medo e prejuízo. Isto porque, muitos investidores que compraram papéis do banco tinham se garantido e comprado também um seguro contra esse papel e agora, quem vendeu este seguro, terá que honrar a dívida.
Neste cenário, especialista avaliam que só uma ação global pode vencer uma crise global. "O corte conjunto de juros, reuniões entre autoridades e a ação coordenada dos Bancos Centrais é o único caminho", destaca um operador.
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