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Mostrando postagens de abril 27, 2009

OAB-MT pede explicações a Joaquim Barbosa

Conjur A seccional da OAB em Mato Grosso quer que Joaquim Barbosa explique o que quis dizer ao avisar o presidente do Supremo, ministro Gilmar Mendes, que este não estava falando “com seus capangas de Mato Grosso”. Os advogados querem tirar satisfações caso as palavras tenham sido ditas em sentido pejorativo em relação ao estado. A seccional pediu também para que o governo estadual se manifeste sobre o caso e questione o ministro. A discussão entre Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes aconteceu na sessão plenária da última quarta-feira (22/4). A intenção, segundo o presidente da OAB-MT, Francisco Faiad, não é defender o ministro Gilmar Mendes, nascido na cidade de Diamantino, no norte do estado. “É preciso saber o que o ministro Barbosa sabe sobre a existência de ‘capangas’ do ministro Gilmar Mendes, porque se ele tem ‘capangas’, não pode ser ministro, tem que deixar o cargo”. Mas se não foi isso o que ele quis dizer, segundo Faiad, o ministro foi preconceituoso para com o estado, o que ex

Dois presidentes e o caminho para a integração

Jorge Viana Quando assumi o governo do Acre, em janeiro de 1999, me preocupava que o debate sobre a integração regional a partir da tríplice fronteira Brasil, Bolívia e Peru não era feito nesta própria fronteira. Ou seja, a discussão, pelo menos do lado de cá do Brasil, passava longe dos mais interessados no assunto, os brasileiros residentes nesta vasta fronteira amazônica, incluindo povos indígenas e populações tradicionais. Um gracioso incidente dá a medida da distância então existente entre a visão do poder federal e a sociedade local em relação ao tema. Em 1986, José Sarney era presidente do Brasil e veio a Rio Branco encontrar Alan García, que cumpria seu primeiro mandato na presidência do Peru. Hospedados no Hotel Pinheiro, o barulho da multidão chamou a atenção do peruano. Acreditando ser uma manifestação de apoio e acolhimento, Garcia saiu à sacada do seu apartamento para saudar os brasileiros e voltou assustado, surpreendido pelo coro popular: "Fora Sarney! Fora Sarney!