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Mostrando postagens de agosto 22, 2008

Palcos diferentes para a mesma cena

A Coligação 100% Popular, de Sergio Petecão, deve entrar nos próximos dias com uma representação no TRE contra a aparição do “ativista cultural” Ivan de Castela no programa eleitoral do candidato Raimundo Angelim. O caso está cheirando a um leve surto de inconsciência, fruto do sentimento maléfico criado pela “certeza da impunidade”. Faz muito bem a oposição ao questionar tal fato. É simples: o Ivan de Castela é um artista (e dos bons), e, como excelente artista que é, reproduz cenas. O problema é que a “cena” que ele representa no programa político do PT é a mesma que é veiculada através da mídia oficial, por sinal, paga com dinheiro público. Dessa forma, dificilmente o eleitor deixará de ser confundido, pois lhe será impossível separar a “mídia” do “prefeito”, da mídia do “candidato Raimundo Angelim”. Se analisarmos com mais profundidade veremos que, apesar de sutil, há sim indícios de uso da máquina pública pelo candidato do PT. A Companhia de Selva, agência que faz o marketing do p

Aprender a esperar

Há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu: tempo de nascer e tempo de morrer, tempo de plantar e tempo para colher o que se plantou, tempo de matar e tempo de curar, tempo de derrubar e tempo de construir, tempo de chorar e tempo de rir, tempo de prantear e tempo de dançar, tempo de espalhar pedras e tempo de juntá-las, tempo de abraçar e tempo de se conter, tempo de procurar e tempo de desistir, tempo de guardar e tempo de jogar fora, tempo de rasgar e tempo de costurar, tempo de calar e tempo de falar, tempo de amar e tempo de odiar, tempo de guerrear e tempo de viver em paz . Eclesiastes - 3, 1-8

Brasil terá eleição direta para juízes de paz

Passados 20 anos da sua criação, a figura do juiz de paz remunerado, eleito e com atribuições legais que incluem o papel de conciliadores finalmente sairá do papel. Em junho, o Conselho Nacional de Justiça determinou a todos os Tribunais de Justiça do país a realização de eleições diretas para a escolha de juízes de paz e a ampliação de suas funções. Os Estados e o Distrito Federal têm um ano para regulamentar o assunto, prazo que começou a correr desde então. Hoje, o papel do juiz de paz se restringe à celebração de casamentos e seu vínculo é praticamente com o cartório de registro civil. Quando uma cerimônia é marcada, o juiz é acionado para comparecer ao evento. Em alguns Estados, como Paraíba e Sergipe, a função nem existe, e os casamentos são realizados pelo juiz de direito. Em geral, ele é indicado pelo TJ ou pela Secretaria da Justiça.Foi a Constituição Federal de 1988 que determinou a eleição para juiz de paz pelo voto "direto, universal e secreto" e a ampliação de fu