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Mostrando postagens de outubro 9, 2008

Juros para financiamento de veículos já aumentaram até 25% por causa da crise

O Globo RIO - A crise financeira mundial já está encarecendo o crédito no Brasil. Nos últimos dias, bancos começaram a elevar as taxas cobradas em financiamentos de veículos e a diminuir os prazos máximos de pagamento de 72 meses para 60 meses. Levantamento do economista Ayrton Fontes, da MSantos, com seis grande bancos que atuam no país, mostra que os juros aumentaram entre 10% e 25%. Na Itavema de Nova Iguaçu, concessionária da Fiat, os bancos já aumentaram os juros duas vezes em dez dias, afirma César Machado, gerente de vendas. Segundo ele, nesse período as taxas pularam de cerca de 1,40% ao mês para 1,70% ao mês, uma alta de 21,4%.- Todos os bancos aumentaram os juros, sem exceção. Quanto ao prazo máximo, o Santander baixou para 60 meses, mas o Itaú e o Real ainda parcelam em 72. Ainda não senti um impacto forte nas vendas, mas vejo que as pessoas já preferem economizar antes para dar uma entrada maior e fugir dos juros mais alto - contou Machado.A equipe de reportagem do GLOBO te

Mundo está "à beira de recessão", diz diretor do FMI

da BBC O diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, disse nesta quinta-feira em Washington que o mundo está entrando em uma "recessão global" e que o sistema financeiro internacional só deve começar a se recuperar da atual crise na segunda metade de 2009. "Nosso parecer é que o crescimento das economias avançadas será próximo de zero no ano que vem e de cerca de 3% na economia global", disse Strauss-Kahn. "Assim, estamos à beira de uma recessão global." "Na primavera (no hemisfério norte, outono no Brasil), o FMI foi criticado por ser pessimista demais", acrescentou. "Infelizmente, fomos otimistas demais." Strauss-Kahn também comentou o avanço da crise bancária na Europa e afirmou que os países da União Européia precisam adotar ações coordenadas em relação ao problema. Para o diretor-gerente do FMI, qualquer ação unilateral --como as que foram anunciadas nos últimos dias por vários países do bloco--

OMS alerta para riscos de suicídios por causa da crise econômica mundial

GENEBRA (AFP) — A crise econômica mundial pode aumentar a incidência de suicídio e enfermidades mentais entre as pessoas que enfrentam a perda de sua moradia ou meio de subsistência, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS). "Não devemos nos surpreender ou menosprezar as perturbações e as possíveis conseqüências da crise financeira", afirmou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, durante uma reunião em Genebra com profissionais da saúde mental. Esta semana, um homem de Los Ángeles, de 45 anos, matou a disparos cinco membros de sua família e se suicidou. Deixou uma carta para a polícia explicando que o motivo de sua decisão era sua difícil situação econômica.

País já injetou R$ 75 bi na economia para amenizar crise

Agencia Estado O governo brasileiro já injetou pelo menos R$ 75,28 bilhões na economia para amenizar os efeitos da crise internacional no País. Esse é o valor das medidas anunciadas nas últimas duas semanas cujo valor é conhecido. Essa quantia tende a ser bem maior, pois iniciativas do governo cujo total não está estimado, como é o caso da medida provisória (MP) que deu ao Banco Central (BC) poderes para comprar carteiras de crédito de bancos em dificuldades. A conta do pacote deverá ficar maior também porque há outras medidas em estudo, para serem baixadas caso necessário. A parte que pode ser contada inclui medidas como o reforço de R$ 15 bilhões, feito pelo Tesouro Nacional, do caixa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os leilões de câmbio realizados pelo BC e o reforço de R$ 10 bilhões do Fundo da Marinha Mercante, anunciado ontem pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. No caso da Agricultura, foram contabilizados os R$ 5 bilhões em reforços