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Mostrando postagens de dezembro 24, 2009

Tão Acre

Jose Chalub Leite, extraído do Livro Tão Acre: o humor acreano de todos os tempos II Agora posso contar. Geraldo Mesquita foi governador e jamais deixou de ser jornalista. Todo sábado comparecia à redação de O Jornal, semanário oficial editado pela SERDA (Serviço de Divulgação do Estado do Acre), com circulação às segundas-feiras. Botava papel na máquina do diretor Edison Martins, teclava com dois dedos, entregava-me para revisar e mandar datilografar (eu era o editor). Certa feita, sabedor das críticas dos consumidores à Sanacre e da crônica falta de água nas torneiras, o próprio escreveu severa crítica à Sanacre e ao diretor-presidente, Alberto Barbosa da Costa. Na segunda-feira cedo, telefonou ao dirigente da estatal hoje municipal e perguntou se lera denúncia contra ele no jornal do governo. Alberto Costa não lera, então que mandasse comprar o Jornal e seguida lhe telefonasse. Minutos depois o presidente da Sanacre ligou, e irritado, reclamou com Mesquita que “isso era coisa do Zé

Viva o Deus Menino!

"O Natal é um poema. Nele Deus se revela como criança. O Deus adulto é terrível: grave, sério, não ri, não dorme, seus olhos estão sempre abertos e nem mesmo têm pálpebras, jamais esquece, e registra tudo nos seus livros de contabilidade que serão abertos no Dia do Juízo para o acerto final de contas. O Deus adulto dá medo. Nele não há amor. Isso nada tem a ver com uma criança: criança é esquecimento, riso, brinquedo, um eterno começo... Não é por acaso que o Menino Jesus tenha fugido do Deus adulto.Prefiro o Deus criança. No colo de um Deus criança eu posso dormir tranquilo". Rubem Alves, escritor.