Jose Chalub Leite, extraído do Livro Tão Acre: o humor acreano de todos os tempos II
Agora posso contar. Geraldo Mesquita foi governador e jamais deixou de ser jornalista. Todo sábado comparecia à redação de O Jornal, semanário oficial editado pela SERDA (Serviço de Divulgação do Estado do Acre), com circulação às segundas-feiras. Botava papel na máquina do diretor Edison Martins, teclava com dois dedos, entregava-me para revisar e mandar datilografar (eu era o editor).
Certa feita, sabedor das críticas dos consumidores à Sanacre e da crônica falta de água nas torneiras, o próprio escreveu severa crítica à Sanacre e ao diretor-presidente, Alberto Barbosa da Costa. Na segunda-feira cedo, telefonou ao dirigente da estatal hoje municipal e perguntou se lera denúncia contra ele no jornal do governo. Alberto Costa não lera, então que mandasse comprar o Jornal e seguida lhe telefonasse.
Minutos depois o presidente da Sanacre ligou, e irritado, reclamou com Mesquita que “isso era coisa do Zé Leite e do Edison Martins, a denúncia era mentirosa, não ia ficar assim. O Barão imediatamente defendeu os dois inocentes jornalistas, “eles não mentiam não, doutor Alberto, tratasse era de botar água nas torneiras que é sua obrigação”.
Certa feita, sabedor das críticas dos consumidores à Sanacre e da crônica falta de água nas torneiras, o próprio escreveu severa crítica à Sanacre e ao diretor-presidente, Alberto Barbosa da Costa. Na segunda-feira cedo, telefonou ao dirigente da estatal hoje municipal e perguntou se lera denúncia contra ele no jornal do governo. Alberto Costa não lera, então que mandasse comprar o Jornal e seguida lhe telefonasse.
Minutos depois o presidente da Sanacre ligou, e irritado, reclamou com Mesquita que “isso era coisa do Zé Leite e do Edison Martins, a denúncia era mentirosa, não ia ficar assim. O Barão imediatamente defendeu os dois inocentes jornalistas, “eles não mentiam não, doutor Alberto, tratasse era de botar água nas torneiras que é sua obrigação”.
Comentários