Por mais que o Governo Estadual e a Prefeitura de Rio Branco tentem esconder – não se sabe se por razões estratégicas dos epidemiologistas (evitar o pânico) ou por razões políticas – não está dando mais para negar que existe sim uma epidemia de dengue instalada no Acre, em especial, no município de Rio Branco e na região de fronteira.
Não sou epidemiologista, e nem precisaria ser, para contestar as informações prestadas pelo Secretário Municipal de Saúde, que vem afirmando que existe mais dengue do que o infernal Aedes Aegypti, que diz estar sobre controle.
Enfim, percebe-se claramente o secretário tentando vender a idéia de que a prefeitura combate satisfatoriamente o mosquito e que o aumento do número de casos está se dando por outras razões, como é óbvio, ainda não esclarecidas publicamente. Ora, se é o mosquito quem transmite a doença tenho a sensação, se meus neurônios não estão falhando e minhas orelhas crescendo, que essa conta não fecha.
Digo isso pelo seguinte. Ora, se o apoio da população é o principal instrumento a ser utilizado pela prefeitura para evitar o avanço da doença, não nos parece nada razoável e inteligente sair afirmando que o problema não é o mosquito. Assim, passa-se a idéia, prejudicial, diga-se, de que as ações de eliminação dos criadouros domésticos a serem realizadas pela população não são necessárias, o que, convenhamos, não é o caso.
Chega a ser infantil, para não dizer inútil, assistir diariamente governo e prefeitura fazendo uso da velha tática de ficar o tempo todo manipulando a informação, na maioria das vezes, com o fito de tentar esconder o que fazem de errado, bem como o que deveriam fazer e não fazem. Enquanto isso, a dengue segue matando.
A prefeitura gasta milhões em publicidade - muito mais ligada à promoção pessoal do que aos interesses educativos da comunicação social - e esquece de usar tal instrumento para ampliar a conscientização da população no tocante ao papel a ela destinado na luta contra o Aedes Aegypti. Enquanto ganham eleições, a população segue morrendo de dengue.
Não sou epidemiologista, e nem precisaria ser, para contestar as informações prestadas pelo Secretário Municipal de Saúde, que vem afirmando que existe mais dengue do que o infernal Aedes Aegypti, que diz estar sobre controle.
Enfim, percebe-se claramente o secretário tentando vender a idéia de que a prefeitura combate satisfatoriamente o mosquito e que o aumento do número de casos está se dando por outras razões, como é óbvio, ainda não esclarecidas publicamente. Ora, se é o mosquito quem transmite a doença tenho a sensação, se meus neurônios não estão falhando e minhas orelhas crescendo, que essa conta não fecha.
Digo isso pelo seguinte. Ora, se o apoio da população é o principal instrumento a ser utilizado pela prefeitura para evitar o avanço da doença, não nos parece nada razoável e inteligente sair afirmando que o problema não é o mosquito. Assim, passa-se a idéia, prejudicial, diga-se, de que as ações de eliminação dos criadouros domésticos a serem realizadas pela população não são necessárias, o que, convenhamos, não é o caso.
Chega a ser infantil, para não dizer inútil, assistir diariamente governo e prefeitura fazendo uso da velha tática de ficar o tempo todo manipulando a informação, na maioria das vezes, com o fito de tentar esconder o que fazem de errado, bem como o que deveriam fazer e não fazem. Enquanto isso, a dengue segue matando.
A prefeitura gasta milhões em publicidade - muito mais ligada à promoção pessoal do que aos interesses educativos da comunicação social - e esquece de usar tal instrumento para ampliar a conscientização da população no tocante ao papel a ela destinado na luta contra o Aedes Aegypti. Enquanto ganham eleições, a população segue morrendo de dengue.
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