O Globo
SÃO PAULO - A derrota do PT nas capitais, como em São Paulo, onde Marta Suplicy perdeu para o prefeito reeleito Gilberto Kassab (DEM), mostra que o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva perdeu o espaço que tinha entre a classe média. Estão é a avaliação do professor Fernando Antonio Farias de Azevedo, coordenador de pós-graduação em Ciências Políticas da UFSCar, que analisa o resultado das eleições municipais para O GLOBO.
- Cada vez mais o eleitor do PT está nas classes mais baixas e menos escolarizadas. O partido perdeu aquele eleitor que votava no PT por questões éticas, devido à sucessão de escândalos desde o mensalão - avalia.
Para o cientista político, esse comportamento mostra que o presidente Lula está completamente "descolado" de seu partido na visão dos eleitores. Afinal, Lula tem 80% de aprovação, chegando a passar, pela primeira vez, a 50% de aprovação entre a chamada "elite" brasileira.
Na avaliação de Azevedo, nem a aprovação ou o desempenho econômico do país refletiram nos votos dos candidatos petistas, embora tenham mudado o discurso dos opositores do presidente, que passaram a elogiá-lo publicamente, como fez o prefeito Kassab.
- Desde o mensalão, o presidente está completamente descolado do PT. O eleitor mais escolarizado não considera os avanços econômicos na hora de votar para prefeito. Mas o eleitor das classes baixas leva em conta os programas sociais - afirma o cientista político. O professor considerou ainda que, em São Paulo, o PT enfrenta ainda um problema "geracional".
- O partido não tem quadros viáveis para 2010. José Dirceu (ex-ministro) está inelegível. Muitas das lideranças foram envolvidas no escândalo do mensalão e Marta perdeu sua segunda eleição seguida.
- Cada vez mais o eleitor do PT está nas classes mais baixas e menos escolarizadas. O partido perdeu aquele eleitor que votava no PT por questões éticas, devido à sucessão de escândalos desde o mensalão - avalia.
Para o cientista político, esse comportamento mostra que o presidente Lula está completamente "descolado" de seu partido na visão dos eleitores. Afinal, Lula tem 80% de aprovação, chegando a passar, pela primeira vez, a 50% de aprovação entre a chamada "elite" brasileira.
Na avaliação de Azevedo, nem a aprovação ou o desempenho econômico do país refletiram nos votos dos candidatos petistas, embora tenham mudado o discurso dos opositores do presidente, que passaram a elogiá-lo publicamente, como fez o prefeito Kassab.
- Desde o mensalão, o presidente está completamente descolado do PT. O eleitor mais escolarizado não considera os avanços econômicos na hora de votar para prefeito. Mas o eleitor das classes baixas leva em conta os programas sociais - afirma o cientista político. O professor considerou ainda que, em São Paulo, o PT enfrenta ainda um problema "geracional".
- O partido não tem quadros viáveis para 2010. José Dirceu (ex-ministro) está inelegível. Muitas das lideranças foram envolvidas no escândalo do mensalão e Marta perdeu sua segunda eleição seguida.
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