O Globo
BELO HORIZONTE - Após passar toda a campanha em Belo Horizonte traçando a aliança informal entre PSDB e PT em torno do nome de Márcio Lacerda (PSDB), - que disputa contra Leonardo Quintão (PMDB) - o governador tucano de Minas Gerais Aécio Neves admitiu neste domingo que considera difícil um acordo com fins eleitorais em 2010 entre os partidos oponentes no cenário nacional.
- 2010 é um outro cenário, mas acho que um clima de maior convergência pode haver, com pacto em relação a algumas teses, mas não uma aliança eleitoral - assinalou Aécio - Não podemos ser refém desse maniqueísmo que coloca num extremo do espectro político o PSDB e no outro o PT, se enfrentando por uma busca exclusiva do poder.
O discurso de convergência é um dos trunfos que Aécio usa para tentar se consolidar como uma opção à sucessão presidencial. Já sondado inúmeras vezes para se filiar ao PMDB com vistas a este projeto, o governador desconversou mais uma vez quando questionado sobre o tema e a possibilidade de deixar o PSDB.
- Tenho muitos amigos no PMDB, felizmente. Vamos com calma - resumiu o governador.
Apesar de contar com a admiração de parte do PMDB nacional, Aécio gerou, por sua atuação incisiva pró-Lacerda na eleição de BH, descontentamento da bancada de deputados estaduais peemedebistas. O governador, entretanto, afirmou não crer em seqüelas duradouras.
- A bancada do PMDB tem sido parceira nossa e não acredito que em razão de um resultado eleitoral os deputados queiram ir para a oposição. O governo tem investido muito em todas as regiões, inclusive onde estes deputados têm suas bases eleitorais - argumentou Aécio.
- 2010 é um outro cenário, mas acho que um clima de maior convergência pode haver, com pacto em relação a algumas teses, mas não uma aliança eleitoral - assinalou Aécio - Não podemos ser refém desse maniqueísmo que coloca num extremo do espectro político o PSDB e no outro o PT, se enfrentando por uma busca exclusiva do poder.
O discurso de convergência é um dos trunfos que Aécio usa para tentar se consolidar como uma opção à sucessão presidencial. Já sondado inúmeras vezes para se filiar ao PMDB com vistas a este projeto, o governador desconversou mais uma vez quando questionado sobre o tema e a possibilidade de deixar o PSDB.
- Tenho muitos amigos no PMDB, felizmente. Vamos com calma - resumiu o governador.
Apesar de contar com a admiração de parte do PMDB nacional, Aécio gerou, por sua atuação incisiva pró-Lacerda na eleição de BH, descontentamento da bancada de deputados estaduais peemedebistas. O governador, entretanto, afirmou não crer em seqüelas duradouras.
- A bancada do PMDB tem sido parceira nossa e não acredito que em razão de um resultado eleitoral os deputados queiram ir para a oposição. O governo tem investido muito em todas as regiões, inclusive onde estes deputados têm suas bases eleitorais - argumentou Aécio.
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