Ultimo Segundo
BELO HORIZONTE - Ao rejeitar as críticas apressadas de que teria saído enfraquecido da sucessão municipal, pelo fato de não ter vencido no primeiro turno, o governador Aécio Neves (PSDB), por meio de seu candidato Marcio Lacerda (PSB), disse que não tem superpoderes. "Não sou Deus, não. Obviamente se ela (a tese da aliança) sair vitoriosa, todos que a defendem se fortalecem com ela. Mas a minha posição em relação à tese independe do resultado dessas eleições".
Ele destacou que seu candidato e a tese da aliança obteve 43% dos votos válidos no primeiro turno, mais do que qualquer candidato nas capitais da região Sudeste, que apresenta as maiores cidades. "Todos nós estamos fortalecidos. O prefeito Fernando Pimentel sai muito fortalecido desta eleição, com a vitória do Marcio, nós saímos fortalecidos, e acho que quem ganha no final é Belo Horizonte", minimizou.
Aécio tem dito que a próxima sucessão presidencial, a primeira sem a candidatura do atual presidente, terá que ser analisada em um cenário "pós-Lula" e não "anti-Lula". Ele pretende se fortalecer em um contraponto ao governador paulista, José Serra, tido como inimigo dos petistas, como alguém capaz de conversar com todos os setores da política nacional, da direita à esquerda, da situação à oposição. Aliados de Aécio admitem que ele até poderá deixar o PSDB, caso não obtenha a legenda também pretendida por Serra. O PSB seria um caminho natural, onde já tem aliados como seu candidato a prefeito, e BH, Marcio Lacerda, o ex-ministro Ciro Gomes e o governador pernambucano, Eduardo Campos, e comandante nacional do partido. Após o término das eleições, o governador mineiro revelou que pretende manter a defesa em torno do entendimento entre as "principais forças políticas do país". Na avaliação de Aécio, o Brasil não pode ser "refém eternamente desse maniqueísmo" que coloca num extremo do espectro político o PSDB e no outro o PT, cada um buscando os seus aliados e se enfrentando por uma busca exclusivamente do poder. Para ele, a vitória de Lacerda, se confirmada, representaria um simbolismo grande para a proposta.
Ao votar na manhã de hoje na Escola Balão Vermelho, região sul de Belo Horizonte, acompanhado do candidato do PMDB à Prefeitura da capital, Leonardo Quintão, o vice-presidente da República, José Alencar, esquivou-se de avaliar o futuro que sairá das urnas municipais. Sobre o futuro de Aécio e de Pimentel, disse que apenas que a política muda muito. "Muita coisa pode acontecer daqui até 2010."
BELO HORIZONTE - Ao rejeitar as críticas apressadas de que teria saído enfraquecido da sucessão municipal, pelo fato de não ter vencido no primeiro turno, o governador Aécio Neves (PSDB), por meio de seu candidato Marcio Lacerda (PSB), disse que não tem superpoderes. "Não sou Deus, não. Obviamente se ela (a tese da aliança) sair vitoriosa, todos que a defendem se fortalecem com ela. Mas a minha posição em relação à tese independe do resultado dessas eleições".
Ele destacou que seu candidato e a tese da aliança obteve 43% dos votos válidos no primeiro turno, mais do que qualquer candidato nas capitais da região Sudeste, que apresenta as maiores cidades. "Todos nós estamos fortalecidos. O prefeito Fernando Pimentel sai muito fortalecido desta eleição, com a vitória do Marcio, nós saímos fortalecidos, e acho que quem ganha no final é Belo Horizonte", minimizou.
Aécio tem dito que a próxima sucessão presidencial, a primeira sem a candidatura do atual presidente, terá que ser analisada em um cenário "pós-Lula" e não "anti-Lula". Ele pretende se fortalecer em um contraponto ao governador paulista, José Serra, tido como inimigo dos petistas, como alguém capaz de conversar com todos os setores da política nacional, da direita à esquerda, da situação à oposição. Aliados de Aécio admitem que ele até poderá deixar o PSDB, caso não obtenha a legenda também pretendida por Serra. O PSB seria um caminho natural, onde já tem aliados como seu candidato a prefeito, e BH, Marcio Lacerda, o ex-ministro Ciro Gomes e o governador pernambucano, Eduardo Campos, e comandante nacional do partido. Após o término das eleições, o governador mineiro revelou que pretende manter a defesa em torno do entendimento entre as "principais forças políticas do país". Na avaliação de Aécio, o Brasil não pode ser "refém eternamente desse maniqueísmo" que coloca num extremo do espectro político o PSDB e no outro o PT, cada um buscando os seus aliados e se enfrentando por uma busca exclusivamente do poder. Para ele, a vitória de Lacerda, se confirmada, representaria um simbolismo grande para a proposta.
Ao votar na manhã de hoje na Escola Balão Vermelho, região sul de Belo Horizonte, acompanhado do candidato do PMDB à Prefeitura da capital, Leonardo Quintão, o vice-presidente da República, José Alencar, esquivou-se de avaliar o futuro que sairá das urnas municipais. Sobre o futuro de Aécio e de Pimentel, disse que apenas que a política muda muito. "Muita coisa pode acontecer daqui até 2010."
Comentários