Da EFE
Berlim, 26 out (EFE) - O presidente do instituto alemão de pesquisa econômica Ifo, Hans-Werner Sinn, despertou a irritação da comunidade judaica na Alemanha após dizer que, assim como os judeus foram considerados responsáveis pela Grande Depressão de 1929, os gerentes das empresas estão sendo acusados pela crise.
"Em cada crise se buscam culpados, bodes expiatórios", afirmou Sinn na edição de amanhã do jornal "Tagesspiegel", que antecipou hoje suas declarações.
Segundo o economista, esse papel foi ocupado pelos judeus na Alemanha de 1929, "e hoje são os gerentes".
O secretário-geral do Conselho Central dos Judeus na Alemanha, Stephan J. Kramer, exige que Sinn se desculpe e se retrate por suas palavras "o mais rápido possível" e sem estabelecer condições, de acordo com uma reportagem que será publicada amanhã pelo jornal "Neue Ruhr Zeitung/Neue Rhein Zeitung" ("NRZ").
De acordo com Kramer, a comparação é "degradante, absurda e completamente inoportuna", e afirmou que as declarações do economista são um "insulto às vítimas" da perseguição.
"Não sabia que os gerentes eram torturados, mortos ou trancados em campos de concentração", acrescenta.
"Em cada crise se buscam culpados, bodes expiatórios", afirmou Sinn na edição de amanhã do jornal "Tagesspiegel", que antecipou hoje suas declarações.
Segundo o economista, esse papel foi ocupado pelos judeus na Alemanha de 1929, "e hoje são os gerentes".
O secretário-geral do Conselho Central dos Judeus na Alemanha, Stephan J. Kramer, exige que Sinn se desculpe e se retrate por suas palavras "o mais rápido possível" e sem estabelecer condições, de acordo com uma reportagem que será publicada amanhã pelo jornal "Neue Ruhr Zeitung/Neue Rhein Zeitung" ("NRZ").
De acordo com Kramer, a comparação é "degradante, absurda e completamente inoportuna", e afirmou que as declarações do economista são um "insulto às vítimas" da perseguição.
"Não sabia que os gerentes eram torturados, mortos ou trancados em campos de concentração", acrescenta.
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