Reuters
BRASÍLIA - De todos os nomes ventilados à sucessão de 2010 que atuaram nestas eleições municipais, foi o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), o maior vencedor indireto da disputa.
O desempenho do tucano supera, com folga, o de possíveis adversários em 2010: a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) e o governador Aécio Neves (MG), ainda que este tenha conseguido eleger seu afilhado político.
Publicamente ou nos bastidores, eles têm ambições de chegar ao gabinete do 3o andar do Palácio do Planalto, ocupado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva há seis anos.
"Só o Serra sai fortalecido", afirma categórico o cientista político David Fleischer, professor da Universidade de Brasília (UnB). "(Mas) só vamos saber realmente o impacto dessa vitória no final de 2009, quando o jogo político estiver mais definido", ponderou o analista.
Apesar da candidatura do correligionário Geraldo Alckmin à prefeitura de São Paulo, José Serra apoiou Gilberto Kassab (DEM) à reeleição. Inicialmente em terceiro lugar, o democrata superou as resistências e venceu Marta Suplicy (PT) neste segundo turno, dando mais musculatura eleitoral a seu padrinho político.
"Serra jogou muito bem. Sairá das urnas sem arranhões", afirmou o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), próximo ao tucano.
Já Áecio Neves conseguiu eleger Márcio Lacerda (PSB), após um apertado cenário eleitoral no final do primeiro e início do segundo turno. Aécio e José Serra são adversários silenciosos no PSDB pela vaga na indicação de candidato a presidente da República. E é justamente Serra quem sai na frente na disputa interna.
Em Belo Horizonte, o governador tucano orquestrou uma aliança com o PT e apoiou um candidato desconhecido.
O desempenho do tucano supera, com folga, o de possíveis adversários em 2010: a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) e o governador Aécio Neves (MG), ainda que este tenha conseguido eleger seu afilhado político.
Publicamente ou nos bastidores, eles têm ambições de chegar ao gabinete do 3o andar do Palácio do Planalto, ocupado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva há seis anos.
"Só o Serra sai fortalecido", afirma categórico o cientista político David Fleischer, professor da Universidade de Brasília (UnB). "(Mas) só vamos saber realmente o impacto dessa vitória no final de 2009, quando o jogo político estiver mais definido", ponderou o analista.
Apesar da candidatura do correligionário Geraldo Alckmin à prefeitura de São Paulo, José Serra apoiou Gilberto Kassab (DEM) à reeleição. Inicialmente em terceiro lugar, o democrata superou as resistências e venceu Marta Suplicy (PT) neste segundo turno, dando mais musculatura eleitoral a seu padrinho político.
"Serra jogou muito bem. Sairá das urnas sem arranhões", afirmou o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), próximo ao tucano.
Já Áecio Neves conseguiu eleger Márcio Lacerda (PSB), após um apertado cenário eleitoral no final do primeiro e início do segundo turno. Aécio e José Serra são adversários silenciosos no PSDB pela vaga na indicação de candidato a presidente da República. E é justamente Serra quem sai na frente na disputa interna.
Em Belo Horizonte, o governador tucano orquestrou uma aliança com o PT e apoiou um candidato desconhecido.
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