Edinei Muniz
O Acre detém a maior proporção de pobres da região norte. Os dados são da última pesquisa por amostra de domicílio do IBGE.
De acordo com os dados, 51% da população acriana sobrevive com menos de um salário mínimo por mês.
Os números são assustadores e revelam o estado de pobreza e as precárias condições de sobrevivência a que está submetida a maior parte da população acriana.
Os números do IBGE apontam que com o Partido dos Trabalhadores no poder a proporção de pobres - ou seja, daqueles que sobrevivem com renda per capita inferior a meio salário mínimo - aumentou significativamente no estado.
Em 1998, ano da chegada do PT ao poder, apenas 36,20% da população encontrava-se nessa condição. Nos anos seguintes a proporção de pobres só aumentou, atingindo o máximo em 2004 (58,08%), estabilizando-se em 51,31%. O estado supera, ainda, a média nacional (33,12%) e a média regional (46,08%).
Por outro lado, a transferência de recursos da União destinados ao governo estadual aumentaram exponencialmente nos últimos anos. Os repasses saltaram de R$ 855 milhões em 2004, para R$ 1,6 bilhões no ano passado.
Para complicar mais ainda a situação, nota-se que o Acre não vem acompanhando a tendência de queda verificada em nível nacional e também em nível regional. Em 1998, em nível nacional, 40% dos brasileiros sobreviviam com menos de um salário mínimo. Os números atuais, revelando queda, apontam 33,12%.
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