Diário de Natal
Depois de abrir mão da sua candidatura à presidência do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN) declarou apoio nesta quarta-feira (21/01) a José Sarney (PMDB-AP) —mesmo após ser forçado pelo colega de partido a deixar a corrida pelo comando da Casa. Garibaldi disse que não guarda mágoa nem se sente traído por Sarney ter decido ingressar tardiamente na disputa, mas admitiu que acabou exposto pelo partido enquanto candidato.
“Exposto eu fui, não vou dizer que não fui. Mas tenho que entender que essa exposição terminou sendo benéfica para o partido. Se eu não ficasse exposto, o adversário [senador Tião Viana (PT-AC)] teria avançado muito mais na sua candidatura”, afirmou.
Garibaldi negou, porém, que sua candidatura tenha sido “cortina de fumaça” apenas para evitar o crescimento do adversário petista. “A minha candidatura prestou serviço, não guardei lugar para ninguém. Mas eu não posso expor a bancada. À essa altura, com o presidente Sarney dizendo que pode ser candidato, fica difícil para mim insistir na minha candidatura.” O senador argumenta que sua candidatura, ao contrário de Sarney, poderia ser contestada judicialmente —uma vez que o regimento do Senado impede a reeleição do presidente na mesma legislatura. Antes de Sarney lançar seu nome, no entanto, Garibaldi argumentava que assumiu o cargo num “mandato tampão” em substituição ao ex-presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) —por isso sua candidatura tinha valor legítimo.
“Eu quero preservar a minha bancada, não posso expô-la a qualquer risco que amanhã eu sofra questionamentos a despeito de eu estar pronto para a batalha jurídica”, afirmou.
Garibaldi disse esperar que, com a vitória de Sarney, seja indicado para cargos de “relevância” na casa —como a eventual presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). O senador negou, porém, que Sarney já tenha lhe ofertado cargos como uma espécie de compensação pela sua saída da disputa.
“O senador Sarney não fez isso assim, não me prometeu nada, nem assumiu compromisso comigo assim. Mas acredito que serei lembrado para alguma missão na próxima sessão legislativa”, afirmou.
Caberá a Renan, articulador da candidatura de Sarney no Senado, fazer as costuras para acomodar Garibaldi quando este deixar a presidência do Senado. A prioridade é fazê-lo presidente de uma comissão importante, como a CCJ. Renan assume a liderança da sigla na Casa em fevereiro.
Depois de abrir mão da sua candidatura à presidência do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN) declarou apoio nesta quarta-feira (21/01) a José Sarney (PMDB-AP) —mesmo após ser forçado pelo colega de partido a deixar a corrida pelo comando da Casa. Garibaldi disse que não guarda mágoa nem se sente traído por Sarney ter decido ingressar tardiamente na disputa, mas admitiu que acabou exposto pelo partido enquanto candidato.
“Exposto eu fui, não vou dizer que não fui. Mas tenho que entender que essa exposição terminou sendo benéfica para o partido. Se eu não ficasse exposto, o adversário [senador Tião Viana (PT-AC)] teria avançado muito mais na sua candidatura”, afirmou.
Garibaldi negou, porém, que sua candidatura tenha sido “cortina de fumaça” apenas para evitar o crescimento do adversário petista. “A minha candidatura prestou serviço, não guardei lugar para ninguém. Mas eu não posso expor a bancada. À essa altura, com o presidente Sarney dizendo que pode ser candidato, fica difícil para mim insistir na minha candidatura.” O senador argumenta que sua candidatura, ao contrário de Sarney, poderia ser contestada judicialmente —uma vez que o regimento do Senado impede a reeleição do presidente na mesma legislatura. Antes de Sarney lançar seu nome, no entanto, Garibaldi argumentava que assumiu o cargo num “mandato tampão” em substituição ao ex-presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) —por isso sua candidatura tinha valor legítimo.
“Eu quero preservar a minha bancada, não posso expô-la a qualquer risco que amanhã eu sofra questionamentos a despeito de eu estar pronto para a batalha jurídica”, afirmou.
Garibaldi disse esperar que, com a vitória de Sarney, seja indicado para cargos de “relevância” na casa —como a eventual presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). O senador negou, porém, que Sarney já tenha lhe ofertado cargos como uma espécie de compensação pela sua saída da disputa.
“O senador Sarney não fez isso assim, não me prometeu nada, nem assumiu compromisso comigo assim. Mas acredito que serei lembrado para alguma missão na próxima sessão legislativa”, afirmou.
Caberá a Renan, articulador da candidatura de Sarney no Senado, fazer as costuras para acomodar Garibaldi quando este deixar a presidência do Senado. A prioridade é fazê-lo presidente de uma comissão importante, como a CCJ. Renan assume a liderança da sigla na Casa em fevereiro.
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