Esse decreto, junto com a Lei de Concessão de Florestas Públicas, representam os instrumentos centrais do arcabouço jurídico necessário para, de forma sutil, fazer a entrega da Amazônia, pela via institucional, ao controle das grandes potências mundiais.
Convenhamos! Ninguém manda 100 milhões de dólares assim, de mão-beijada, ou por um mundo melhor, como fez a Noruega ao inaugurar o fundo. A lógica do capital continua sendo a de sempre: aquele que paga é o mesmo que manda!
As ONGs ambientalistas, por sua vez, parece que aceitaram bem a proposta. Nem espernearam como normalmente fazem.
As razões de tal aceite, de tão óbvias, não precisam nem ser ditas. Afinal, boa parte dos recursos serão extraviados por elas mesmas nessas parcerias feitas com o poder público, via de regra, sem muito controle.
A esse respeito o conteúdo crítico do Livro A Máfia Verde cai como uma luva.
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