O Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais divulgaram dados que mostram um desmatamento na região de 3.235 km quadrados entre Agosto e Dezembro de 2007.
O Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais divulgaram dados que mostram um desmatamento na região de 3.235 km quadrados entre Agosto e Dezembro de 2007.O aumento não foi mostrado em crescimento percentual pela falta de informações completas do mesmo período de anos anteriores. Contudo, o número representa uma tendência de aumento "preocupante", segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.“O governo não quer pagar para ver. Não vamos aguardar a sorte, e sim, trabalhar para fazer frente a esse processo”, diz a ministra.Segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o desmatamento na Amazônia continua em alta mesmo em meses de chuva. O Sistema Deter, que detecta a devastação em tempo real, mostram que no mês de fevereiro de 2008 foram derrubados 724 quilômetros quadrados de floresta na região, um número 12% maior que os 639 quilômetros quadrados derrubados em janeiro de 2008.
Os dados preocupam o governo porque, tradicionalmente, fevereiro é um mês no qual não se desmata justamente porque é "inverno" (ou seja, estação chuvosa) na Amazônia. O Deter nem sequer tem os dados de fevereiro de 2007 (com os quais seria possível fazer uma comparação ano a ano), porque o Inpe acreditava nessa baixa atividade.
O desmatamento observado pelo Deter em fevereiro é mais alto do que o visto em janeiro, agosto (243 quilômetros quadrados), setembro (611) e outubro (457), mas menor que novembro (974) e dezembro (943), quando a devastação explodiu e fez o governo deflagrar uma série de ações de controle.
Os três estados onde mais se concentraram os desmatamentos nesse período foram: Mato Grosso com 53,7%, Pará com 17,8% e Rondônia com 16%.A ministra citou a seca prolongada e uma possível influência do aumento da produção de soja e da pecuária nessas regiões, como uma das causas para esse resultado. Marina não quis (diretamente) culpar as atividades econômicas, o que não evitou um sincero comentário ao lembrar que a carne e a soja estão com preços internacionais favoráveis: “ Não acredito em coincidência.”Ela afirma que será feita uma pesquisa detalhada nos locais para uma descrição mais precisa: “Faremos um zoom para verificar”. Nos períodos de Novembro e Dezembro, 1.922 quilômetros quadrados de floresta foram desmatados, sendo assim os períodos de maior intensidade.Os resultados serão debatidos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em reunião no Palácio do Planalto. O encontro terá a participação de outros ministros e medidas para fortalecer a fiscalização nos locais considerados mais críticos estarão em pauta.Alguns municípios no Pará, como São Felix do Xingu e Cumaru do Norte e Colniza, em Mato Grosso, sempre apresentam índices elevados de desmatamento, segundo João Paulo Capobianco, secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente.
Amazonas 24 horas
O Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais divulgaram dados que mostram um desmatamento na região de 3.235 km quadrados entre Agosto e Dezembro de 2007.O aumento não foi mostrado em crescimento percentual pela falta de informações completas do mesmo período de anos anteriores. Contudo, o número representa uma tendência de aumento "preocupante", segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.“O governo não quer pagar para ver. Não vamos aguardar a sorte, e sim, trabalhar para fazer frente a esse processo”, diz a ministra.Segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o desmatamento na Amazônia continua em alta mesmo em meses de chuva. O Sistema Deter, que detecta a devastação em tempo real, mostram que no mês de fevereiro de 2008 foram derrubados 724 quilômetros quadrados de floresta na região, um número 12% maior que os 639 quilômetros quadrados derrubados em janeiro de 2008.
Os dados preocupam o governo porque, tradicionalmente, fevereiro é um mês no qual não se desmata justamente porque é "inverno" (ou seja, estação chuvosa) na Amazônia. O Deter nem sequer tem os dados de fevereiro de 2007 (com os quais seria possível fazer uma comparação ano a ano), porque o Inpe acreditava nessa baixa atividade.
O desmatamento observado pelo Deter em fevereiro é mais alto do que o visto em janeiro, agosto (243 quilômetros quadrados), setembro (611) e outubro (457), mas menor que novembro (974) e dezembro (943), quando a devastação explodiu e fez o governo deflagrar uma série de ações de controle.
Os três estados onde mais se concentraram os desmatamentos nesse período foram: Mato Grosso com 53,7%, Pará com 17,8% e Rondônia com 16%.A ministra citou a seca prolongada e uma possível influência do aumento da produção de soja e da pecuária nessas regiões, como uma das causas para esse resultado. Marina não quis (diretamente) culpar as atividades econômicas, o que não evitou um sincero comentário ao lembrar que a carne e a soja estão com preços internacionais favoráveis: “ Não acredito em coincidência.”Ela afirma que será feita uma pesquisa detalhada nos locais para uma descrição mais precisa: “Faremos um zoom para verificar”. Nos períodos de Novembro e Dezembro, 1.922 quilômetros quadrados de floresta foram desmatados, sendo assim os períodos de maior intensidade.Os resultados serão debatidos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em reunião no Palácio do Planalto. O encontro terá a participação de outros ministros e medidas para fortalecer a fiscalização nos locais considerados mais críticos estarão em pauta.Alguns municípios no Pará, como São Felix do Xingu e Cumaru do Norte e Colniza, em Mato Grosso, sempre apresentam índices elevados de desmatamento, segundo João Paulo Capobianco, secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente.
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