Apesar do céu de brigadeiro vivido por Raimundo Angelim, a militância do PT, de forma preventiva e estratégica, deu neste domingo uma pequena demonstração de força.
Centenas de militantes, a maioria gente simples do povo, ocupou todo o espaço compreendido entre a antiga entrada da estrada do Amapá e o bairro da Corrente. Falavam de união, de coração, e de respeito às razões da comunidade, embalados pelo jingle de campanha de Angelim.
A oposição, na maioria das vezes por não admitir que não tem militância, normalmente diz, de maneira chata, enfadonha e repetitiva, que nesses eventos só aparecem os DAs e os cargos comissionados do governo e da prefeitura. Sinceramente! Não foi o que vi por lá!
Vi pessoas do povo, que, quer queira ou não alguns, gostam do PT e acham palavras para justificar, seja no campo da paixão, seja no campo da razão e da sabedoria. É a militância, que, historicamente, sempre foi muito forte, esteja o PT dentro ou fora do poder.
A oposição, por seu turno, não empolga porque não tem projeto, não tem gente pensando e, para complicar, por influência indevida de figuras já vencidas, como Flaviano Melo e cia, por exemplo, fecha-se os espaços para as lideranças legítimas.
É por conta dessa verdade que, para a maioria do sentimento de oposicionista de bem, a companhia desses senhores retira até mesmo a nobreza de ser oposição. Deve ser por isso que eles não têm mais militância. Afinal, quem é louco de ir com eles?
Edinei Muniz
Comentários
Se o candidato fosse o Sanderson tenho certeza que a Frente Popular não estava com essa moral toda. Mas com o Petecão e o Bocalon é até piada.