Pular para o conteúdo principal

CGU aponta irregularidades em convênios firmados entre MEC e UFAC


Um auditoria de rotina realizada pela Controladoria-Geral da União (CGU) - órgão responsável pela transparência na gestão pública em âmbito federal - apontou irregularidades em dois convênios firmados entre a Fundação Universidade Federal do Acre e o Ministério da Educação.

Segundo o que foi apurado pela CGU, o convênio de nº 525985, no valor de R$ 500 mil, cujo objeto era a aquisição de equipamentos para o curso de medicina, não teve os recursos aplicados nos termos do convênio. Há também indícios de desvio de parte dos recursos. O processo (23000.014966/2005-42) apura as irregularidades.

Um outro convênio, de nº 518037, no valor de R$ 1 milhão, oriundo de emenda parlamentar, com prazo de vigência de 31/12/2004 a 31/12/2006, também apresentou irregularidades. A situação acabou determinando a abertura de mais um processo (23000.015553/2004-02) para apuração das irregularidades.

Segundo informações do MEC, a situação financeira da UFAC pode ficar mais delicada do que já está atualmente. É que, de acordo com as regras do Ministério, as liberações de recursos para a instituição, através de convênios, podem ser suspensas caso as pendências não sejam regularizadas.

Nesta segunda feira, dia 04, em eleição que promete ser agitada, alunos, professores e funcionários escolhem a nova reitoria da instituição. Margarida Lima e Olinda Batista são as candidatas. Ambas prometem investigar as denúncias caso sejam eleitas.

Edinei Muniz

Comentários

Anônimo disse…
É necessário que haja uma investigação rigorosa.

Postagens mais visitadas deste blog

Astronomia: Milhares de cometas escuros podem colidir com a Terra

Da Lusa - Agência de Notícias de Portugal Londres, (Lusa) - Milhares de cometas que circulam no sistema solar podem ser um perigo para a Terra, por serem indetectáveis, o que dificulta a antecipação de um eventual impacto, alertaram quarta-feira vários astrónomos britânicos. São cerca de três mil os cometas que circulam no sistema solar e apenas 25 podem ser avistados a partir da Terra, lê-se no artigo da revista "New Scientist", assinado por Bill Napier, da Universidade de Cardiff, e por David Asher, astrónomo do Observatório da Irlanda do Norte. "Devemos alertar para o perigo invisível mas significativo que são os cometas escuros", dizem os astronómos, explicando que um cometa fica escuro quando perde a cola brilhante. Desprovido desta substância, "o trajecto de um cometa que esteja em rota de colisão com o planeta Terra pode passar despercebido ao telescópio", afirmam Napier e Asher. Nos últimos séculos, o cometa de que há registo de ter passado mais pr

Os Farrapos dos olhos azuis

Cláudio Ribeiro - Demitri Túlio, do Jornal O Povo, de Fortaleza A íris clara, azulzíssima em muitos deles, é a digital do povo Farrapo. Também é da identidade a pele branca avermelhada, carimbada pelo sol forte que não cessa em Sobral. Isso mais entre os que vivem na zona rural. Gostam de exaltar o sobrenome. É forte. Farrapo não é apelido. Não são uma etnia, mas são tratados assim. São “da raça dos Farrapos”, como nos disse quem os indicou a procurá-los. Os Farrapos têm história a ser contada. Praticaram a endogamia por muito tempo. Casamentos em família, entre primos, mais gente do olho azul de céu que foi nascendo e esticando a linhagem. Sempre gostaram de negociar, trocar coisa velha. São um pouco reclusos. Vivem sob reminiscências de judaísmo. Há estudo disso, mas muito ainda a ser (re)descoberto. Os Farrapos são citados, por exemplo, no livro do padre João Mendes Lira, Presença dos Judeus em Sobral e Circunvizinhanças e a Dinamização da Economia Sobralense em Função do Capital Ju

Erros judiciários: Caso Mignonette - Estado de necessidade

A 5 de Julho de 1884 naufragou o iate inglês La Mignonette. Depois de vários dias no mar, o imediato, que era o mais jovem de todos, foi morto pelos companheiros, que mais tarde alegaram estado de necessidade perante o júri. Sustentaram que não teriam sobrevivido caso não se utilizassem do cadáver para matar a fome. O júri deu um "veredicto especial", reconhecendo apenas a matéria de fato, mas deixando a questão jurídica para que a corte superior decidisse. Lord Coleridge, um dos juízes superiores, disse, entre outras considerações, o seguinte: Conservar a própria vida é, falando em geral, um dever: mas sacrificá-la pode ser o mais claro e alto dever. A necessidade moral impõe deveres dirigidos não à conservação mas ao sacrifício da sua vida pelos outros. Não é justo dizer que há uma incondicionada e ilimitada necessidade de conservar a própria vida. Necesse est ut eam, non ut viram (é necessário que eu caminhe, não que eu viva) disse Lord Bacon. Quem deve julgar o estado de