Na reta final da campanha, momento em que o “sentimento de oposição” sedimenta-se como opção de voto, os ventos parecem querer mudar a lógica do que foi dito até aqui.
Sempre disse, e não é de hoje - já faz um certo tempo - que a distância de votos que fazem da Frente Popular quase sempre vitoriosa é bastante estreita. Algo não superior a 7% dos votos.
Esse sentimento, apesar de não muito constante, devido o nível exagerado de oscilações, muitas, produzidas pela indefinição sobre quem a lidera, sempre vem na hora certa, para mim, já não mais como surpresa. Desnecessária a citação de exemplos.
Um fato negativo, porém, e que impõe quase sempre a derrota da oposição, é a confusão que corriqueiramente fazemos na cabeça do eleitor sobre “em quem votar como oposição”.Digo isso, para lembrar, que não existe uma crise de voto, como alguns petistas propagam por aí. A crise da oposição é de estratégia.
Como o eleitor, às vezes, apresenta estratégias defensivas quanto à "inteligência" (do dinheiro) da Companhia de Selva, é bem possível que possamos trabalhar a tese de duas votações.
Um efeito a ser melhor explorado politicamente é a susbstituição do PT pelo PSDB daqui dois anos, este, que quebra a velha "cantilena" de que o voto deve obedecer os ventos do "centro do poder".
É fato, de hoje até 2010, o PSDB de Bocalon trabalhará para governar junto com Jose Serra. É preciso entendermos que não há nenhum risco do volume de recursos, oriundos de Brasília, demininuirem, pelo contrário, serão ampliados em áreas ainda bastante sensíveis, como a geração de emprego e renda, por exemplo.
Só é bom lembrar que o endividamento que o PT vem provocando será tratado com a responsabilidade de quem deseja ver o Acre saneado e apto a realizar investimentos públicos na área social, tendo como foco principal a superação do "efeito miséria", deixado pelo "modo petista" de governar para os ricos.
Por derradeiro! Quem deixar de compreender, ou até mesmo reconhecer, o "efeito tucano", de hoje até 2010 - como candidatura competitiva - estará raciocinando com um dos "neurônios de burro" da "encarnação de quadrúpedes", ainda muito recente, diga-se de passagem.
O efeito PSDB e o efeito Bocalon são muito parecidos, daí o crescimento assustador do mesmo agora, na hora do "pega para capar".
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