Segundo estimativas informais, mais de 3.000 mil moradores do Município de Assis Brasil utilizam telefones celulares das operadoras peruanas “Movistar” e “Claro Peru”, instaladas em Inapari.
Apesar do município está localizado na fronteira entre Brasil, Peru e Bolívia, na chamada “porta de entrada” da Rodovia inter-oceânica - por descaso da prefeitura e do governo -, não existe previsão de quando será instalada uma empresa de telefonia brasileira na região.
De acordo com um vereador da cidade, dezenas de pedidos já foram feitos à Prefeitura e também ao governo, mas, até o momento, nada foi feito para resolver o problema.
A situação tem provocado a transferência de mais de R$ 100 mil todos os meses do Brasil para o Peru, em “créditos de recargas de celulares pré-pagos”, efetuados, principalmente, junto à operadora peruana Movistar, empresa ligada ao grupo “Telefônica”.
Os moradores reclamam do alto custo das ligações. Dizem que quando estão na rua e resolvem ligar para o telefone fixo em casa, ou para algum celular de operadora nacional, são obrigados a realizarem ligações internacionais, cujo custo é muito alto.
Existem suspeitas do envolvimento de políticos acreanos em acordos comerciais clandestinos firmados com as empresas peruanas. Segundo o acordo, para evitar a concorrência, os políticos ficariam responsáveis por fazer lobby para dificultar a instalação de empresas de telefonia brasileiras na região. Em troca, as empresas Movistar e Claro Perú bancariam as campanhas eleitorais dos políticos envolvidos.
Edinei Muniz
Apesar do município está localizado na fronteira entre Brasil, Peru e Bolívia, na chamada “porta de entrada” da Rodovia inter-oceânica - por descaso da prefeitura e do governo -, não existe previsão de quando será instalada uma empresa de telefonia brasileira na região.
De acordo com um vereador da cidade, dezenas de pedidos já foram feitos à Prefeitura e também ao governo, mas, até o momento, nada foi feito para resolver o problema.
A situação tem provocado a transferência de mais de R$ 100 mil todos os meses do Brasil para o Peru, em “créditos de recargas de celulares pré-pagos”, efetuados, principalmente, junto à operadora peruana Movistar, empresa ligada ao grupo “Telefônica”.
Os moradores reclamam do alto custo das ligações. Dizem que quando estão na rua e resolvem ligar para o telefone fixo em casa, ou para algum celular de operadora nacional, são obrigados a realizarem ligações internacionais, cujo custo é muito alto.
Existem suspeitas do envolvimento de políticos acreanos em acordos comerciais clandestinos firmados com as empresas peruanas. Segundo o acordo, para evitar a concorrência, os políticos ficariam responsáveis por fazer lobby para dificultar a instalação de empresas de telefonia brasileiras na região. Em troca, as empresas Movistar e Claro Perú bancariam as campanhas eleitorais dos políticos envolvidos.
Edinei Muniz
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