Pular para o conteúdo principal

Prazo para ações de restituição de perdas com Plano Verão termina dia 31


Termina no próximo dia 31 de dezembro o prazo para entrar com processo de correção de perdas da poupança durante o Plano Verão (janeiro de 1989), para aqueles com o aniversário da conta entre os dias 1º e 15 de janeiro. Caso seja confirmado o início do recesso do poder judiciário, esse prazo pode ser adiantado para o dia 20.

Em ações contra a Caixa, se o valor a receber for até 60 salários mínimos, pode-se pedir a restituição direto no Juizado Especial Federal, sem precisar de advogado. Em ações contra demais bancos, se a restituição for de até 20 salários mínimos, pode-se procurar o Juizado Especial Civil sem advogado. Nos demais casos, é preciso procurar um advogado.

Cópias de RG e CPF, comprovante de residência e extratos da caderneta de poupança de janeiro e fevereiro de 1989 devem estar anexos ao processo.

PLANO VERÃO

Quando o plano foi implantado, a correção da poupança ocorreu sob o índice de 22,36% ao invés dos 42,72% devidos. A perda dos valores não creditados deve agora ser devolvida judicialmente aos prejudicados.

Segundo estimativa do Banco Central (BC), o prejuízo causado à época do Plano Verão para os poupadores é calculado em cerca de R$ 110 bilhões em valores atualizados. Se o dinheiro se não for reivindicado, será incorporado ao patrimônio dos bancos.

Também é possível reaver as perdas sofridas pelas contas de poupança na época dos Planos Collor I e Collor II, cujos prazos terminam em 2010 e 2011, respectivamente.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Os Farrapos dos olhos azuis

Cláudio Ribeiro - Demitri Túlio, do Jornal O Povo, de Fortaleza A íris clara, azulzíssima em muitos deles, é a digital do povo Farrapo. Também é da identidade a pele branca avermelhada, carimbada pelo sol forte que não cessa em Sobral. Isso mais entre os que vivem na zona rural. Gostam de exaltar o sobrenome. É forte. Farrapo não é apelido. Não são uma etnia, mas são tratados assim. São “da raça dos Farrapos”, como nos disse quem os indicou a procurá-los. Os Farrapos têm história a ser contada. Praticaram a endogamia por muito tempo. Casamentos em família, entre primos, mais gente do olho azul de céu que foi nascendo e esticando a linhagem. Sempre gostaram de negociar, trocar coisa velha. São um pouco reclusos. Vivem sob reminiscências de judaísmo. Há estudo disso, mas muito ainda a ser (re)descoberto. Os Farrapos são citados, por exemplo, no livro do padre João Mendes Lira, Presença dos Judeus em Sobral e Circunvizinhanças e a Dinamização da Economia Sobralense em Função do Capital Ju...

Erros judiciários: Caso Mignonette - Estado de necessidade

A 5 de Julho de 1884 naufragou o iate inglês La Mignonette. Depois de vários dias no mar, o imediato, que era o mais jovem de todos, foi morto pelos companheiros, que mais tarde alegaram estado de necessidade perante o júri. Sustentaram que não teriam sobrevivido caso não se utilizassem do cadáver para matar a fome. O júri deu um "veredicto especial", reconhecendo apenas a matéria de fato, mas deixando a questão jurídica para que a corte superior decidisse. Lord Coleridge, um dos juízes superiores, disse, entre outras considerações, o seguinte: Conservar a própria vida é, falando em geral, um dever: mas sacrificá-la pode ser o mais claro e alto dever. A necessidade moral impõe deveres dirigidos não à conservação mas ao sacrifício da sua vida pelos outros. Não é justo dizer que há uma incondicionada e ilimitada necessidade de conservar a própria vida. Necesse est ut eam, non ut viram (é necessário que eu caminhe, não que eu viva) disse Lord Bacon. Quem deve julgar o estado de ...

Astronomia: Milhares de cometas escuros podem colidir com a Terra

Da Lusa - Agência de Notícias de Portugal Londres, (Lusa) - Milhares de cometas que circulam no sistema solar podem ser um perigo para a Terra, por serem indetectáveis, o que dificulta a antecipação de um eventual impacto, alertaram quarta-feira vários astrónomos britânicos. São cerca de três mil os cometas que circulam no sistema solar e apenas 25 podem ser avistados a partir da Terra, lê-se no artigo da revista "New Scientist", assinado por Bill Napier, da Universidade de Cardiff, e por David Asher, astrónomo do Observatório da Irlanda do Norte. "Devemos alertar para o perigo invisível mas significativo que são os cometas escuros", dizem os astronómos, explicando que um cometa fica escuro quando perde a cola brilhante. Desprovido desta substância, "o trajecto de um cometa que esteja em rota de colisão com o planeta Terra pode passar despercebido ao telescópio", afirmam Napier e Asher. Nos últimos séculos, o cometa de que há registo de ter passado mais pr...