Jeferson Ribeiro
Do G1, em Brasília
Do G1, em Brasília
O ministro das Relações Institucionais, José Múcio, disse nesta terça-feira (13) que é uma “prioridade” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolver a questão da sucessão na presidência da Câmara dos Deputados e no Senado. Segundo ele, o cenário ideal para o Palácio do Planalto ainda é que o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (PMDB-SP), se eleja no comando da Câmara e que o senador Tião Viana (PT-AC) se torne o novo comandante no Senado.
Contudo, Múcio disse que os relatos de interlocutores do senador José Sarney (PMDB-AP) indicam que o parlamentar estaria disposto a concorrer à presidência do Senado novamente. A candidatura dele, no entanto, estava descartada depois de uma conversa entre ele e Lula em que o senador manifestou que não concorreria à eleição.
“O presidente precisa ouvir dele [Sarney] se verdadeiramente ele mudou [de ideia]. A partir daí é que vamos analisar a situação”, comentou o ministro. Segundo Múcio, somente depois do encontro entre os dois é que Lula se reunirá com a cúpula do PMDB para definir a estratégia de sucessão que será apoiada pelo Palácio do Planalto.
Múcio disse que o encontro com Sarney poderia ter acontecido nesta terça-feira (13), mas ele está gripado. “Soubemos que ele está acamado. Acho que esse encontro pode ocorrer amanhã”, disse.
O ministro disse que a posição do senador Tião Viana, que vem dizendo que não retirará sua candidatura em nenhuma hipótese, está correta. “Ele está certo, porque é uma grande liderança do Senado”, argumentou Múcio.
“O quadro ideal é o que estava combinado, com Temer na Câmara e Tião no Senado. Uma mudança mexe com o equilíbrio de forças no Congresso”, salientou o ministro. Ele disse que a possibilidade de apenas um partido comandar as duas casas não é a que mais agrada o governo. “Não é uma situação cômoda defender que um partido fique à frente das duas Casas”, argumentou.
Câmara
O governo tem preocupação que a disputa acirrada no Senado, onde o atual presidente, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), também quer concorrer ao cargo novamente, tenha efeitos na eleição na Câmara dos Deputados.
A concorrência na Câmara tem Temer contra o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que tem apoio de alguns partidos da base aliada, e também contra o deputado Ciro Nogueira (PP-PI). Temer leva vantagem sobre os colegas, mas a depender das negociações no Senado pode perder o apoio dos petistas.
“Isso tem que ser muito bem costurado para evitar uma contaminação na Câmara. Nós temos tomado cuidado para separar as coisas”, comentou Múcio.
Contudo, Múcio disse que os relatos de interlocutores do senador José Sarney (PMDB-AP) indicam que o parlamentar estaria disposto a concorrer à presidência do Senado novamente. A candidatura dele, no entanto, estava descartada depois de uma conversa entre ele e Lula em que o senador manifestou que não concorreria à eleição.
“O presidente precisa ouvir dele [Sarney] se verdadeiramente ele mudou [de ideia]. A partir daí é que vamos analisar a situação”, comentou o ministro. Segundo Múcio, somente depois do encontro entre os dois é que Lula se reunirá com a cúpula do PMDB para definir a estratégia de sucessão que será apoiada pelo Palácio do Planalto.
Múcio disse que o encontro com Sarney poderia ter acontecido nesta terça-feira (13), mas ele está gripado. “Soubemos que ele está acamado. Acho que esse encontro pode ocorrer amanhã”, disse.
O ministro disse que a posição do senador Tião Viana, que vem dizendo que não retirará sua candidatura em nenhuma hipótese, está correta. “Ele está certo, porque é uma grande liderança do Senado”, argumentou Múcio.
“O quadro ideal é o que estava combinado, com Temer na Câmara e Tião no Senado. Uma mudança mexe com o equilíbrio de forças no Congresso”, salientou o ministro. Ele disse que a possibilidade de apenas um partido comandar as duas casas não é a que mais agrada o governo. “Não é uma situação cômoda defender que um partido fique à frente das duas Casas”, argumentou.
Câmara
O governo tem preocupação que a disputa acirrada no Senado, onde o atual presidente, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), também quer concorrer ao cargo novamente, tenha efeitos na eleição na Câmara dos Deputados.
A concorrência na Câmara tem Temer contra o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que tem apoio de alguns partidos da base aliada, e também contra o deputado Ciro Nogueira (PP-PI). Temer leva vantagem sobre os colegas, mas a depender das negociações no Senado pode perder o apoio dos petistas.
“Isso tem que ser muito bem costurado para evitar uma contaminação na Câmara. Nós temos tomado cuidado para separar as coisas”, comentou Múcio.
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