da Efe, no Cairo
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, disse nesta terça-feira, no Cairo (Egito), que os ataques militares israelenses contra a faixa de Gaza, que deixaram mais de cem palestinos mortos [a maioria civis], foram em "defesa legítima" pelo "assassinato" de vítimas israelenses inocentes" [ao menos três israelenses morreram em ataques de foguetes palestinos contra o sul de Israel, dois eram militares].
Em entrevista coletiva com o ministro de Relações Exteriores egípcio, Ahmed Aboul Gheit, Rice pediu aos palestinos da faixa de Gaza que parem de lançar foguetes contra as cidades fronteiriças do sul de Israel.
"A continuidade dos foguetes provocou a reação de Israel", disse Rice, depois de se reunir com Gheit, com o presidente egípcio, Hosni Mubarak, e com o chefe dos serviços secretos do Egito, Omar Suleiman.
Amr Nabil/AP
Secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, defende ação de Israel contra palestinos
Rice disse que "os ataques contra civis israelenses inocentes em Ashkelon e Sderot (no sul de Israel) deveriam parar", mas também indicou que, em sua conversa com Mubarak, expressou sua preocupação com a situação dos civis na faixa de Gaza.
Nesse sentido, pediu a Israel que tente não causar vítimas civis durante os ataques ao território palestino.
Apoio
Além disso, Rice responsabilizou o grupo islâmico radical Hamas, que controla a faixa de Gaza, pela situação atual. Também acusou o grupo de receber armas do Irã e manifestou o apoio dos EUA ao Fatah [rival político do Hamas], liderado pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.
Gheit também pediu o fim do lançamento de foguetes a partir da faixa de Gaza, a fim de criar um ambiente para um cessar-fogo, e criticou o que chamou de uso excessivo do poder por parte de Israel.
"Esse assassinato cego e o uso excessivo do poder (por parte de Israel) deve parar", pediu Gheit, acrescentando que agora há esforços para acalmar a situação, a fim de alcançar uma trégua.
Para Rice, tanto palestinos quanto israelenses fracassaram na aplicação do plano de paz do Quarteto (EUA, ONU, UE e Rússia), que pedia o desarmamento dos grupos palestinas e o fim da expansão dos assentamentos judaicos.
"Vou dizer às duas partes que têm que aplicar o acordo para restabelecer o processo de paz, porque a única solução para chegar à está na criação de um Estado palestino independente", disse.
Líbano
Sobre o Líbano, Rice defendeu o envio de navios americanos, o destróier USS Cole e dois navios cisterna, ao litoral libanês na última sexta-feira (29). "Este passo foi delineado para enfatizar que os EUA são capazes de defender seus interesses vitais e os interesses de seus amigos na região", disse a secretária de Estado.
Rice insistiu nos direitos do povo libanês "de exercer seu direito constitucional na escolha de um presidente de forma livre, após décadas de dominação estrangeira", em referência à Síria, que se retirou do Líbano em 2005.
O Egito é a primeira escala de uma breve viagem de Rice pelo Oriente Médio, que a levará também a Israel e a Ramallah, na Cisjordânia, para tentar salvar o processo de paz entre palestinos e israelenses.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, disse nesta terça-feira, no Cairo (Egito), que os ataques militares israelenses contra a faixa de Gaza, que deixaram mais de cem palestinos mortos [a maioria civis], foram em "defesa legítima" pelo "assassinato" de vítimas israelenses inocentes" [ao menos três israelenses morreram em ataques de foguetes palestinos contra o sul de Israel, dois eram militares].
Em entrevista coletiva com o ministro de Relações Exteriores egípcio, Ahmed Aboul Gheit, Rice pediu aos palestinos da faixa de Gaza que parem de lançar foguetes contra as cidades fronteiriças do sul de Israel.
"A continuidade dos foguetes provocou a reação de Israel", disse Rice, depois de se reunir com Gheit, com o presidente egípcio, Hosni Mubarak, e com o chefe dos serviços secretos do Egito, Omar Suleiman.
Amr Nabil/AP
Secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, defende ação de Israel contra palestinos
Rice disse que "os ataques contra civis israelenses inocentes em Ashkelon e Sderot (no sul de Israel) deveriam parar", mas também indicou que, em sua conversa com Mubarak, expressou sua preocupação com a situação dos civis na faixa de Gaza.
Nesse sentido, pediu a Israel que tente não causar vítimas civis durante os ataques ao território palestino.
Apoio
Além disso, Rice responsabilizou o grupo islâmico radical Hamas, que controla a faixa de Gaza, pela situação atual. Também acusou o grupo de receber armas do Irã e manifestou o apoio dos EUA ao Fatah [rival político do Hamas], liderado pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.
Gheit também pediu o fim do lançamento de foguetes a partir da faixa de Gaza, a fim de criar um ambiente para um cessar-fogo, e criticou o que chamou de uso excessivo do poder por parte de Israel.
"Esse assassinato cego e o uso excessivo do poder (por parte de Israel) deve parar", pediu Gheit, acrescentando que agora há esforços para acalmar a situação, a fim de alcançar uma trégua.
Para Rice, tanto palestinos quanto israelenses fracassaram na aplicação do plano de paz do Quarteto (EUA, ONU, UE e Rússia), que pedia o desarmamento dos grupos palestinas e o fim da expansão dos assentamentos judaicos.
"Vou dizer às duas partes que têm que aplicar o acordo para restabelecer o processo de paz, porque a única solução para chegar à está na criação de um Estado palestino independente", disse.
Líbano
Sobre o Líbano, Rice defendeu o envio de navios americanos, o destróier USS Cole e dois navios cisterna, ao litoral libanês na última sexta-feira (29). "Este passo foi delineado para enfatizar que os EUA são capazes de defender seus interesses vitais e os interesses de seus amigos na região", disse a secretária de Estado.
Rice insistiu nos direitos do povo libanês "de exercer seu direito constitucional na escolha de um presidente de forma livre, após décadas de dominação estrangeira", em referência à Síria, que se retirou do Líbano em 2005.
O Egito é a primeira escala de uma breve viagem de Rice pelo Oriente Médio, que a levará também a Israel e a Ramallah, na Cisjordânia, para tentar salvar o processo de paz entre palestinos e israelenses.
Comentários