Correio do Povo, de Alagoas
O senador Fernando Collor de Mello (PTB) fincou pé e disse que não abre mão da Comissão de Relações Exteriores do Senado - que ele quer presidir. Ocorre que o PSDB também quer a Comissão e indicou o senador Eduardo Azeredo para presidi-la.
O PSDB de Azeredo tem o dobro do número de senadores do PTB de Collor, mas Collor contra-argumenta com o compromisso firmado pelo PTB para votar em José Sarney; e o compromisso foi de dar a presidência da Comissão de Relações Exteriores ao PTB - que indicou Collor.
A exigência de Collor e a ameaça do PSDB de levar a disputa para o voto entravou o processo. Todas as comissões já foram formadas, menos a de Relações Exteriores. E por que Collor insiste em presidir essa Comissão? Porque é a Comissão que permite ao senador tratar com estadistas - ou alguém muito perto dele.
Como o próprio nome diz: são relações prá lá de Brasília, prá lá do Atlântico. Mas, a palavra final deverá ficar mesmo com o recem eleito presidente do Senado; o senador José Sarney terá de dizer que estava falando a verdade quando prometeu a presidência da Comissão de Relações Exteriores ao PTB. Ou que o PTB ouviu mal.
Caros internautas: o que será que o Sarney vai dizer? Que a Comissão é do Collor? Veja a volta do mundo: em 1990, na presidência da República, Collor não deixou Sarney sair candidato ao Senado pelo Maranhão; Sarney foi buscar refúgio no Amapá, por onde se elegeu. São coisas da política ou da roda viva?
O senador Fernando Collor de Mello (PTB) fincou pé e disse que não abre mão da Comissão de Relações Exteriores do Senado - que ele quer presidir. Ocorre que o PSDB também quer a Comissão e indicou o senador Eduardo Azeredo para presidi-la.
O PSDB de Azeredo tem o dobro do número de senadores do PTB de Collor, mas Collor contra-argumenta com o compromisso firmado pelo PTB para votar em José Sarney; e o compromisso foi de dar a presidência da Comissão de Relações Exteriores ao PTB - que indicou Collor.
A exigência de Collor e a ameaça do PSDB de levar a disputa para o voto entravou o processo. Todas as comissões já foram formadas, menos a de Relações Exteriores. E por que Collor insiste em presidir essa Comissão? Porque é a Comissão que permite ao senador tratar com estadistas - ou alguém muito perto dele.
Como o próprio nome diz: são relações prá lá de Brasília, prá lá do Atlântico. Mas, a palavra final deverá ficar mesmo com o recem eleito presidente do Senado; o senador José Sarney terá de dizer que estava falando a verdade quando prometeu a presidência da Comissão de Relações Exteriores ao PTB. Ou que o PTB ouviu mal.
Caros internautas: o que será que o Sarney vai dizer? Que a Comissão é do Collor? Veja a volta do mundo: em 1990, na presidência da República, Collor não deixou Sarney sair candidato ao Senado pelo Maranhão; Sarney foi buscar refúgio no Amapá, por onde se elegeu. São coisas da política ou da roda viva?
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