Edinei Muniz
A Senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que a frente do ministério atuou contra a construção de usinas hidrelétricas na Amazônia e que também exerce grande influência sobre o governador Binho Marques, não deve participar do encontro entre os presidentes Lula e Alan Garcia, programado para ocorrer em Rio Branco no próximo dia 28.
No encontro será assinado um acordo para construção de cinco usinas hidrelétricas de grande porte na região de fronteira entre Brasil e Peru. As usinas serão construídas pela Eletrobrás em associação com construtoras brasileiras e uma pequena participação minoritária de empresas peruanas. O total a ser investido supera a casa dos R$ 21 bilhões.
O projeto não é novo, trata-se do plano de integração energética entre Brasil e Peru, formatado em 2000, ainda na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A construção das usinas vem sendo duramente combatida pelas ONGs ligadas à preservação do meio ambiente, a maioria, ainda sob a liderança de Marina Silva. Os ambientalistas alertam para os possíveis impactos das obras no tocante à integridade dos ecossistemas amazônicos.
Por outro lado, alheio às posições assumidas por Marina Silva, todo o plano de desenvolvimento estratégico desenhado pelo ex-governador Jorge Viana converge para a concretização dos investimentos. Para tanto, vários empréstimos foram realizados pelo governo, cujo foco sempre foi a saída para o pacífico.
Diante disso, resta saber se o governo atual dará sequência aos projetos, ou se continuará revelando suas faces ocultas e silenciosas, recheadas de contradições.
No encontro será assinado um acordo para construção de cinco usinas hidrelétricas de grande porte na região de fronteira entre Brasil e Peru. As usinas serão construídas pela Eletrobrás em associação com construtoras brasileiras e uma pequena participação minoritária de empresas peruanas. O total a ser investido supera a casa dos R$ 21 bilhões.
O projeto não é novo, trata-se do plano de integração energética entre Brasil e Peru, formatado em 2000, ainda na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A construção das usinas vem sendo duramente combatida pelas ONGs ligadas à preservação do meio ambiente, a maioria, ainda sob a liderança de Marina Silva. Os ambientalistas alertam para os possíveis impactos das obras no tocante à integridade dos ecossistemas amazônicos.
Por outro lado, alheio às posições assumidas por Marina Silva, todo o plano de desenvolvimento estratégico desenhado pelo ex-governador Jorge Viana converge para a concretização dos investimentos. Para tanto, vários empréstimos foram realizados pelo governo, cujo foco sempre foi a saída para o pacífico.
Diante disso, resta saber se o governo atual dará sequência aos projetos, ou se continuará revelando suas faces ocultas e silenciosas, recheadas de contradições.
Até o momento nenhuma autoridade do governo local se manifestou sobre o encontro, bem diferente do que acontece no Peru, onde o debate sobre o tema parece bem mais avançado e vem dominando o noticiário.
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Costa
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