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PT pede empréstimo ao BID, dá FPE e a floresta em garantia, e desvia parte dos recursos


Edinei Muniz

Em 2002, em plena pré-campanha para o segundo mandato do ex-governador Jorge Viana, o governo do Acre pediu empréstimo ao Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID) no valor de US$ 108 milhões, conforme consta no contrato BID BR-0313, destinados, na maior parte, para obras estruturantes na BR-364.

O financiamento, bastante questionado pela oposição à época, foi autorizado pela Assembleia Legislativa, através da Lei 1.420/2001. Em garantia do empréstimo, foi dado o Fundo de Participação do Estado (FPE). Trata-se do mesmo FPE que vem sendo consumido pela crise e que pode comprometer o pagamento dos servidores estaduais.

Para completar o negócio com o BID, sob a liderança de Marina Silva, os petistas articularam a aprovação da polêmica Lei de Concessão de Florestas Públicas, condição imposta pelo banco para liberação dos recursos.

Na época, o ex-senador Nabor Júnior pediu explicações sobre os termos do empréstimo com o BID. Ele também citou denúncias feitas pela imprensa do estado, no sentido de que o empréstimo teria como garantia a concessão de quatro reservas florestais, num total de 600 mil hectares, para exploração madeireira.




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