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A magia do golfinho


Muito embora pensem alguns, erradamente, ser a balança, na realidade, sinal da justiça, de Themis ou Têmis, a deusa grega até hoje adotada pela força da Mitologia da Grécia antiga.

No livro "Santo Ivo - História da Advocacia e de seu Santo Patrono", Arthur de Castro Borges mostra, desde a primeira edição (LTr Editora, SP), as razões tendo-se tornado conhecida a polêmica que se estabeleceu entre este e o antigo secretário de um de nossos institutos advocatícios que não conhecia o significado do famoso animalzinho.

Há séculos e séculos que Clio, a Mestra da Vida, da História, consigna salvamentos de pessoas no mar pelos golfinhos, constando como tendo sido o primeiro salvamento uma descrição que faz parte do folclore grego, antes de Cristo.

A obra "A boock of Dolphins", de Antony Alpers consigna tais salvamentos e a própria palavra Delfim (sinônimo de golfinho) firmada em grego com as letras D (delta), E (epsoslos), etc. juntas, associadas, representam, só por si, graficamente, o corpo do esbelto animal nadando alegremente.

Masseron, jurista francês, imbatível no trato das coisas e das causas advocatícias, sustenta ser ele o salvador dos mares, daí...

Segundo a legenda grega e poeticamente, seria filho de Netuno, deus do mar, e teria sido formado ou transformado no belo animal, como prêmio na ajuda ao combate aos gigantes de Tritão.

Para os cristãos é símbolo da rapidez, da diligência, e do amor, por ser veloz de nado, atendimento pronto e interesse pelo próximo.

Vários são os autores e estudiosos que se dedicaram a ver, examinar e engrandecer o curioso delfinídeo, mas para os advogados o maior destes foi Henry Doupay que deu expansão ao nosso símbolo com a seguinte frase, no original:

"Assim como o golfinho salva os náufragos no mar, o Advogado salva os náufragos da vida."

Fonte: Borges. Arthurde Castro. "Vademecum dos Advogados". LTr. Sp. Brasil. Página 17.

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