Foi uma vitória MAIÚSCULA, como se diz no popular. Literalmente, ainda usando termos populares, fizemos barba, cabelo e bigode na eleição da OAB. Poderíamos agora, que já não resta mais nenhuma dúvida a cerca do reconhecimento do nosso trabalho, tripudiar os nossos ex-adversários, mas o jurista uruguaio Eduardo Juan Couture, como freio, nos ensina o caminho da humildade (tradução nossa): “ganhando ou perdendo, não importa, a advocacia é uma luta de paixões, não importa qual seja o resultado, terminou, seja com vitória ou com derrota, esquece. Mais importante que saber perder, é saber ganhar". Deste modo, todos os pecados dos nossos adversários estão perdoados.
Cláudio Ribeiro - Demitri Túlio, do Jornal O Povo, de Fortaleza A íris clara, azulzíssima em muitos deles, é a digital do povo Farrapo. Também é da identidade a pele branca avermelhada, carimbada pelo sol forte que não cessa em Sobral. Isso mais entre os que vivem na zona rural. Gostam de exaltar o sobrenome. É forte. Farrapo não é apelido. Não são uma etnia, mas são tratados assim. São “da raça dos Farrapos”, como nos disse quem os indicou a procurá-los. Os Farrapos têm história a ser contada. Praticaram a endogamia por muito tempo. Casamentos em família, entre primos, mais gente do olho azul de céu que foi nascendo e esticando a linhagem. Sempre gostaram de negociar, trocar coisa velha. São um pouco reclusos. Vivem sob reminiscências de judaísmo. Há estudo disso, mas muito ainda a ser (re)descoberto. Os Farrapos são citados, por exemplo, no livro do padre João Mendes Lira, Presença dos Judeus em Sobral e Circunvizinhanças e a Dinamização da Economia Sobralense em Função do Capital Ju...
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