Se a obrigação, pelo menos em tese, de todo time de futebol quando entra em campo é vencer, não vejo nada de mais em clubes interessados na vitória de outros, por questões de estratégia, oferecerem uma graninha para alguns atletas se esforçarem um pouco mais em campo para, assim, evitar pontinhos preciosos dos adversários diretos. No mundo do futebol tal técnica é chamada de “mala branca”.
No domingo, com base no excepcional desempenho, desconfio que os zagueiros do Goiás entraram em campo com dinheiro são paulino na cueca.
Bom, deixando as suspeitas de lado, o certo é que a tal “mala branca” divide a opinião no meio esportivo. Vejamos algumas declarações: Renato Gaúcho, ex-técnico do Vasco da Gama, por exemplo, já afirmou que não vê nada de errado na "ajudinha financeira". A frase foi dita pouco antes do clube ser rebaixado para a segunda divisão em 2008. No caso, pelo jeito não deu muito certo. O Vasco acabou usando a mala, mas foi para viajar para a segundona.
Sócrates, destaque corintiano nos anos 80, por sua vez, considera a "mala branca" um desperdício de dinheiro, pois, segundo ele, ninguém vai jogar melhor por causa disso”.
Já Ademir Guia, um dos maiores ídolos da história do Palmeiras, acha que os atletas vão entrar em campo para ganhar independentemente disso.
Zico, ídolo de honra do Flamengo, critica duramente a mala da discórdia: “Quem leva dinheiro para ganhar também pode levar para perder”, diz. Pertinente o raciocínio do galinho, mas fico com a minha opinião. Ora, se a obrigação já é vencer, receber dinheiro para se esforçar mais ainda para vencer não muda a obrigação, pelo menos em tese.
Opiniões à parte, o certo é que as "malas", sem medo de errar, podem acabar decidindo o campeonato brasileiro de 2009. Afinal, os clubes que brigam diretamente pelo título, Flamengo e São Paulo farão ainda dois jogos com clubes, em tese, sem grandes interesses na competição.
Estamos vivendo, em verdade, uma espécie de efeito colateral do sistema de pontos corridos. No antigo mata-mata isso jamais ocorreria, como bem frisou o técnico do Internacional em entrevista recente.
Para complicar, ainda existe a tal da “mala preta”. Essa sim, bastante perigosa, já que mais parece um golpe, por ser extremamente ofensiva à ética do esporte. A mala preta, para quem não sabe, é oferecida para o clube perder. No popular: abrir as portas literalmente.
Se essa lógica prevalecer (a da mala preta), mesmo que ambos os clubes, Flamengo e São Paulo, façam uso, o campeão será naturalmente o São Paulo, claro, por ter um pontinho a mais. Com base nisso, tenho a sensação de que só resta ao mengo o uso da “mala branca” para cima do Goiás no domingo para tentar colocar os pés na frente e ser campeão. Difícil mesmo será competir com a "mala preta" são paulina em cima do mesmo clube.
Bom, deixando as suspeitas de lado, o certo é que a tal “mala branca” divide a opinião no meio esportivo. Vejamos algumas declarações: Renato Gaúcho, ex-técnico do Vasco da Gama, por exemplo, já afirmou que não vê nada de errado na "ajudinha financeira". A frase foi dita pouco antes do clube ser rebaixado para a segunda divisão em 2008. No caso, pelo jeito não deu muito certo. O Vasco acabou usando a mala, mas foi para viajar para a segundona.
Sócrates, destaque corintiano nos anos 80, por sua vez, considera a "mala branca" um desperdício de dinheiro, pois, segundo ele, ninguém vai jogar melhor por causa disso”.
Já Ademir Guia, um dos maiores ídolos da história do Palmeiras, acha que os atletas vão entrar em campo para ganhar independentemente disso.
Zico, ídolo de honra do Flamengo, critica duramente a mala da discórdia: “Quem leva dinheiro para ganhar também pode levar para perder”, diz. Pertinente o raciocínio do galinho, mas fico com a minha opinião. Ora, se a obrigação já é vencer, receber dinheiro para se esforçar mais ainda para vencer não muda a obrigação, pelo menos em tese.
Opiniões à parte, o certo é que as "malas", sem medo de errar, podem acabar decidindo o campeonato brasileiro de 2009. Afinal, os clubes que brigam diretamente pelo título, Flamengo e São Paulo farão ainda dois jogos com clubes, em tese, sem grandes interesses na competição.
Estamos vivendo, em verdade, uma espécie de efeito colateral do sistema de pontos corridos. No antigo mata-mata isso jamais ocorreria, como bem frisou o técnico do Internacional em entrevista recente.
Para complicar, ainda existe a tal da “mala preta”. Essa sim, bastante perigosa, já que mais parece um golpe, por ser extremamente ofensiva à ética do esporte. A mala preta, para quem não sabe, é oferecida para o clube perder. No popular: abrir as portas literalmente.
Se essa lógica prevalecer (a da mala preta), mesmo que ambos os clubes, Flamengo e São Paulo, façam uso, o campeão será naturalmente o São Paulo, claro, por ter um pontinho a mais. Com base nisso, tenho a sensação de que só resta ao mengo o uso da “mala branca” para cima do Goiás no domingo para tentar colocar os pés na frente e ser campeão. Difícil mesmo será competir com a "mala preta" são paulina em cima do mesmo clube.
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