Jose Dirceu
Alvo de um boicote total e descarado da grande mídia, a pesquisa IBOPE/Diário do Comércio divulgada na 4ª feira (17.02) traz números interessantes para o governo e nada agradáveis para a oposição. A sondagem, encomendada pela Associação Comercial de São Paulo e realizada entre 6 a 9 deste mês ouviu 2002 eleitores de 144 municípios do país. Por que será que nenhum jornalão a divulgou?
Na pesquisa espontânea para a presidência da República, o presidente Lula - que não é nem pode ser candidato a uma segunda reeleição - alcança 23% das citações dos eleitores, seguido pelo candidato ainda não assumido da oposição, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), com 10%, em empate técnico com a candidata do presidente Lula, do PT e aliados, Dilma Rousseff, que tem 9%. O deputado Ciro Gomes (PSB-CE), em terceiror lugar entre os que podem disputar obtém 1%.
Os percentuais ficam realmente feios para a oposição quando analisados por região. No Nordeste, a candidatura Dilma já tem 10%, o dobro do obtido por Serra - 5%. No Norte e no Centro-Oeste Dilma volta a manter empate técnico com Serra, sustentando 10% contra os 12% do adversário. Não é muito diferente a situação na região Sudeste, onde a candidata do governo tem 8% e o da oposição 12%. Na espontânea o empate técnico volta a se repetir no Sul, com Dilma com 7% e Serra 9%.
Maiores rejeição são a Ciro e a Marina
Na pesquisa espontânea feita com eleitores que ganham até um salário mínimo, o presidente Lula sobe para 29%; de um a dois mínimos ele alcança 26%; e de dois a cinco mínimos, 21%. Nessas faixas salariais os que ainda não escolheram o candidato em quem votarão somam 45%, 45% e 39% respectivamente.
Estão aí, exatamente (nessas faixas salariais) os setores onde o presidente Lula pode transferir voto para a sua candidata. A sondagem IBOPE/Diário do Comércio aponta que 43% do eleitorado conhece Dilma só de ouvir falar e 63% querem continuidade do atual governo com poucas mudanças.
Como a oposição tem o candidato que quer mudar tudo - conforme anunciou o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) em entrevista a VEJA - com esses dois últimos percentuais a pesquisa detecta a combinação perfeita que levará Dilma a empatar com Serra e a vencê-lo na eleição de 3 de outubro próximo.
Na mostra induzida (em que são apontados aos eleitores os nomes dos candidatos), Serra tem 36% das intenções de voto e Dilma 25%. Em 3º lugar Ciro conta com 11%, seguido da senadora Marina Silva (PV-AC) com 8%. O porcentual de votos brancos e nulos somou 11% e dos que disseram não saber em quem votar atingiu 9%. A maior rejeição apontada é a Ciro (41%); de Marina (39%), Dilma (35%) e Serra (29%).
Na pesquisa espontânea para a presidência da República, o presidente Lula - que não é nem pode ser candidato a uma segunda reeleição - alcança 23% das citações dos eleitores, seguido pelo candidato ainda não assumido da oposição, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), com 10%, em empate técnico com a candidata do presidente Lula, do PT e aliados, Dilma Rousseff, que tem 9%. O deputado Ciro Gomes (PSB-CE), em terceiror lugar entre os que podem disputar obtém 1%.
Os percentuais ficam realmente feios para a oposição quando analisados por região. No Nordeste, a candidatura Dilma já tem 10%, o dobro do obtido por Serra - 5%. No Norte e no Centro-Oeste Dilma volta a manter empate técnico com Serra, sustentando 10% contra os 12% do adversário. Não é muito diferente a situação na região Sudeste, onde a candidata do governo tem 8% e o da oposição 12%. Na espontânea o empate técnico volta a se repetir no Sul, com Dilma com 7% e Serra 9%.
Maiores rejeição são a Ciro e a Marina
Na pesquisa espontânea feita com eleitores que ganham até um salário mínimo, o presidente Lula sobe para 29%; de um a dois mínimos ele alcança 26%; e de dois a cinco mínimos, 21%. Nessas faixas salariais os que ainda não escolheram o candidato em quem votarão somam 45%, 45% e 39% respectivamente.
Estão aí, exatamente (nessas faixas salariais) os setores onde o presidente Lula pode transferir voto para a sua candidata. A sondagem IBOPE/Diário do Comércio aponta que 43% do eleitorado conhece Dilma só de ouvir falar e 63% querem continuidade do atual governo com poucas mudanças.
Como a oposição tem o candidato que quer mudar tudo - conforme anunciou o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) em entrevista a VEJA - com esses dois últimos percentuais a pesquisa detecta a combinação perfeita que levará Dilma a empatar com Serra e a vencê-lo na eleição de 3 de outubro próximo.
Na mostra induzida (em que são apontados aos eleitores os nomes dos candidatos), Serra tem 36% das intenções de voto e Dilma 25%. Em 3º lugar Ciro conta com 11%, seguido da senadora Marina Silva (PV-AC) com 8%. O porcentual de votos brancos e nulos somou 11% e dos que disseram não saber em quem votar atingiu 9%. A maior rejeição apontada é a Ciro (41%); de Marina (39%), Dilma (35%) e Serra (29%).
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