Pular para o conteúdo principal

Correção

O jornal A TRIBUNA, edição de hoje, na Coluna Bom Dia, veio com duas notas sobre o sumiço do processo que apurou a morte de um dos filhos de Euclides da Cunha, eis o teor:

Os Cunha

O sumiço do processo que envolve, no Acre, o assassinato de Sólon Cunha, filho de Euclides da Cunha, ainda está rendendo. O desaparecimento foi detectado em 1996, quando o advogado e pesquisador Joel Bicalho Tostes —que foi casado com a neta de Euclides da Cunha — tentou consultá-lo no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro.

Os Cunha II

Na última semana, a Justiça Federal confirmou a sentença que condenou a União a pagar R$ 30 mil de indenização pelo desaparecimento do processo criminal que apurou a morte do filho de Euclides da Cunha. Após uma representação feita por Joel Tostes, o caso chegou ao então ao MPF, que moveu ação pedindo a condenação da União.

Na verdade, houve um equívoco por parte do jornal, pois não se trata do processo que apurou a morte de Sólon Cunha ( se é que foi aberto algum na época) e que, segundo o Desembargador Arquilau de Castro Melo teria sido morto em Feijó no início século passado.

O processo em que a União foi condenada refere-se a EUCLIDES DA CUNHA FILHO, morto em 1916, por DILERMANO DE ASSIS, ao tentar vingar a morte do pai, morto sete anos antes.

Veja a informação verdadeira no site do TRF...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Astronomia: Milhares de cometas escuros podem colidir com a Terra

Da Lusa - Agência de Notícias de Portugal Londres, (Lusa) - Milhares de cometas que circulam no sistema solar podem ser um perigo para a Terra, por serem indetectáveis, o que dificulta a antecipação de um eventual impacto, alertaram quarta-feira vários astrónomos britânicos. São cerca de três mil os cometas que circulam no sistema solar e apenas 25 podem ser avistados a partir da Terra, lê-se no artigo da revista "New Scientist", assinado por Bill Napier, da Universidade de Cardiff, e por David Asher, astrónomo do Observatório da Irlanda do Norte. "Devemos alertar para o perigo invisível mas significativo que são os cometas escuros", dizem os astronómos, explicando que um cometa fica escuro quando perde a cola brilhante. Desprovido desta substância, "o trajecto de um cometa que esteja em rota de colisão com o planeta Terra pode passar despercebido ao telescópio", afirmam Napier e Asher. Nos últimos séculos, o cometa de que há registo de ter passado mais pr

Os Farrapos dos olhos azuis

Cláudio Ribeiro - Demitri Túlio, do Jornal O Povo, de Fortaleza A íris clara, azulzíssima em muitos deles, é a digital do povo Farrapo. Também é da identidade a pele branca avermelhada, carimbada pelo sol forte que não cessa em Sobral. Isso mais entre os que vivem na zona rural. Gostam de exaltar o sobrenome. É forte. Farrapo não é apelido. Não são uma etnia, mas são tratados assim. São “da raça dos Farrapos”, como nos disse quem os indicou a procurá-los. Os Farrapos têm história a ser contada. Praticaram a endogamia por muito tempo. Casamentos em família, entre primos, mais gente do olho azul de céu que foi nascendo e esticando a linhagem. Sempre gostaram de negociar, trocar coisa velha. São um pouco reclusos. Vivem sob reminiscências de judaísmo. Há estudo disso, mas muito ainda a ser (re)descoberto. Os Farrapos são citados, por exemplo, no livro do padre João Mendes Lira, Presença dos Judeus em Sobral e Circunvizinhanças e a Dinamização da Economia Sobralense em Função do Capital Ju

Erros judiciários: Caso Mignonette - Estado de necessidade

A 5 de Julho de 1884 naufragou o iate inglês La Mignonette. Depois de vários dias no mar, o imediato, que era o mais jovem de todos, foi morto pelos companheiros, que mais tarde alegaram estado de necessidade perante o júri. Sustentaram que não teriam sobrevivido caso não se utilizassem do cadáver para matar a fome. O júri deu um "veredicto especial", reconhecendo apenas a matéria de fato, mas deixando a questão jurídica para que a corte superior decidisse. Lord Coleridge, um dos juízes superiores, disse, entre outras considerações, o seguinte: Conservar a própria vida é, falando em geral, um dever: mas sacrificá-la pode ser o mais claro e alto dever. A necessidade moral impõe deveres dirigidos não à conservação mas ao sacrifício da sua vida pelos outros. Não é justo dizer que há uma incondicionada e ilimitada necessidade de conservar a própria vida. Necesse est ut eam, non ut viram (é necessário que eu caminhe, não que eu viva) disse Lord Bacon. Quem deve julgar o estado de